O Sindipetro Bahia recebeu denúncias de vários trabalhadores da empresa MVS, que presta serviço na PBIO e na RLAM, a respeito de um supervisor que estaria promovendo um assédio moral coletivo nas dependências da PBIO.
De acordo com a denúncia, este supervisor ameaça os trabalhadores que reclamarem de alguma atitude da direção da empresa, pois segundo ele “isto dificulta a relação da MVS com a Petrobrás”.
Ele também, segundo a denúncia, obriga os trabalhadores a cobrir o turno de pessoas que foram demitidas e a fazer horas extras para tirar férias vencidas de outros funcionários.
O problema é que a MVS não está repondo o efetivo operacional, optando por sobrecarregar aqueles que permanecem na empresa, alguns já têm quase dois anos sem tirar férias.
Mas os absurdos e ilegalidades vão além. Ainda segundo a denúncia, este supervisor também está obrigando os trabalhadores que trabalham em dupla a trabalhar sozinhos para cobrir turnos.
Também há relatos de truculência e maus tratos psicológicos por parte do supervisor e entrega de fardamentos rasgados a alguns operadores. Os que não aceitam esta prática e se opõem ao assédio moral, estão sendo duramente repreendidos e perseguidos. O pior é que o supervisor afirma que tem o aval da direção da PBIO para agir deste modo.
Se não tomar providências contrárias a este tipo de atitude, a PBIO também será responsável por este péssimo clima no ambiente de trabalho e ainda pelas ilegalidades que vêm sendo cometidas pela MVS como o atraso no pagamento dos salários e a falta de depósito do FGTS.
[Da imprensa Sindipetro Bahia]