Sindipetro BA
A cidade amanheceu sem transportes, com adesão dos petroleiros, bancários, estudantes da rede pública e privada, comerciários e de todos que se comprometeram com o ato desta quinta dia 11. Desde a madrugada, na BR 324, na altura do Posto 1000 (Simões Filho), as centrais sindicais conseguiram interditar a pista no sentido Salvador\Feira de Santana e também no posto Cajueiro, para levar à sociedade a necessidade de mudanças no país e em defesa do plebiscito já.
Os petroleiros fizeram piquetes no Trevo da Resistência e no Conjunto Pituba (Cofip e UP) e seguem mobilizados durante todo o dia; a partir das 14h tem concentração no Campo Grande, de onde sai a passeata em direção a Praça Municipal. Na foto, a interdição da BR 324 sentido Feira de Santana.
Os petroleiros da RLAM não tiveram acesso à unidade nesta manhã e os que estão na Refinaria não puderam sair, portanto, não houve troca de turno. Informação chegada ao Sindipetro Bahia indica que a segurança foi reforçada na região, mas ninguem circula no Trevo da Resistência, a paralisação também ocorre na Transpetro, Taquipe, PBio e nas áreas das sondas terrestres.
No Temadre, os diretores André Araújo,Moroto, Miguel e Cláudio do Siticcan travaramas portarias e mandaram os poucos trabalhadores que apareceram retornarem para casa.
Depois, no terminal aquaviário de Madre de Deus, os trabalhadores do Terminal de Regaisificacaonão embarcaram nas lanchas e todos retornaram para casa. Na PBio, pelegos tentaram botar os trabalhadores na unidade, mas foram impedidos.
No Parque São Paulo, foi bloqueada a saída de carretas que transportam óleo; na UPGN os trabalhadores da ORTENGE,que estavam no canteiro, foram liberados.
Tudo paralisado no Trevo da Resistência, Portão 6 e Portão 2 da RLAM, desde as 4h30. Não houve troca de turno.
BR 324 está com bloqueios no Portão do Sertão (entrada de Feira de Santana), nas duas vias; no Pedágio de Amélia Rodrigues, e no Posto 1000 (Rei da Pamonha).
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No Conjunto Pituba, COFIP e UP trabalhadores retornaram para suas casas
No Conjunto Pituba, Universidade Petrobrás e COFIP a mobilização começou cedo. Antes mesmo das 6 horas da manhã diretores do Sindipetro já estavam em frente às unidades. Muitos trabalhadores ficaram em casa, pois já haviam sido avisados da Paralisação Nacional, os que foram ao trabalho permaneceram do lado de fora das unidades participando do movimento. O coordenador geral do Sindipetro, Paulo César Martin, deu diversos informes no Conjunto Pituba, ressaltando as bandeiras de luta do movimento como o fim do projeto de lei 4330, que amplia a terceirização, fim do fator previdenciário e recuperação do poder de compra dos aposentados, jornada de 40 horas sem redução de salários, fim dos leilões de petróleo, entre outras. O coordenador também deu entrevistas a rádios como Metrópole e Excelsior explicando os motivos da categoria petroleira ter adquirido à paralisação nacional, que segundo ele, ergue bandeiras de luta de toda a classe trabalhadora.
Na Universidade Petrobrás, os trabalhadores optaram por retornar para suas casas, portanto não houve expediente. Já no COFIP um grupo de trabalhadores reivindicou que fosse realizada uma assembleia para decidir pela continuidade ou não da mobilização. Estavam presentes, conduzindo as negociações, o diretor do Sindipetro, Leonardo Urpia e o diretor suplente da CNQ, Gildásio Ribeiro. Urpia acatou a solicitação da categoria e a assembleia foi realizada. Após defesas de ambos os lados a categoria decidiu pela continuidade do movimento. Todos voltaram para suas casas.