Em reunião no dia 15 de dezembro com o ministro chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, a FUP, a CUT e outras quatro centrais sindicais deixaram claro que é preciso preservar os empregos e direitos dos trabalhadores contratados pela Petrobrás. Os sindicalistas cobraram e o governo se comprometeu a buscar uma alternativa jurídica que garanta o pagamento das dívidas trabalhistas dasempreiteiras contratadas pela estatal.
Participaram também da reunião representantes do Ministério Público Federal, do Ministério da Justiça, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Controladoria Geral da União. “Os trabalhadores e a Petrobras têm de ser protegidos. Se houve irregularidades, que se investigue e puna os culpados e não a empresa que, sozinha, é responsável por 12% do PIB Nacional”, reiterou o presidente da CUT, Vagner Freitas, ao lado do coordenador da FUP, José Maria Rangel.
A negociação com o governo prosseguiu durante a semana e uma das propostas apresentadas foi que a Petrobrás retenha parte do pagamento que seria feito às contratadas para garantir o pagamento dos trabalhadores. Também foi discutida a possibilidade da empresa antecipar os direitos trabalhistas para desconto posterior, mediante algum instrumento jurídico. “É preciso encontrar uma saída jurídica que garanta o pagamento dos trabalhadores demitidos pelas prestadoras de serviço e também uma solução para que as obras não sejam paralisadas porque isso é prejudicial para os trabalhadores, para a Petrobrás e para o país”, ressaltou o presidente da CUT.
Fonte: FUP