Em reuniaõ com a empresa, a FUP solicitou celeridade na apuração das denúncias levantadas por trabalhadores sobre assédio moral na empresa, que estabeleceu prazo para finalizar as investigações
[Da Comunicação da FUP]
Aconteceu na tarde desta terça-feira (19) uma reunião entre a representação da empresa Halliburton e a representação dos trabalhadores e trabalhadoras, a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Um dos principais pontos de pauta foram as denúncias levantadas pela Federação em relação a casos de assédio moral na empresa.
O diretor da FUP, Gerson Castellano, pediu celeridade na apuração dos casos: “Essa é uma questão recorrente, não é a primeira vez que a gente traz esse problema. De certa forma todos os canais que o trabalhador tem de relacionamento com a empresa acabam perdendo a credibilidade se não se apuram de forma correta esses casos, e isso pega muito forte nos trabalhadores. A Halliburton afirmou que as investigações estão em curso e estabeleceu um mínimo de um mês e um máximo de três meses para concluir a investigação e comunicar os resultados.
Outro dos assuntos foi o tempo de permanência offshore. A FUP sempre se posicionou contrária ao excesso de jornadas extraordinárias. A empresa argumenta que “eventualmente” estavam ocorrendo excesso de jornadas por conta do déficit de mão de obra. A empresa afirma que esse déficit será sanado com a contratação de novos trabalhadores.
Nesse sentido, a empresa comunicou que está contratando, e nesse momento está com 300 vagas abertas, tendo previsão de chegar a 500 empregados até o final do ano. As condições podem ser consultadas no site da Halliburton.
A empresa alertou que não tem nenhum intermediário, nem oferece cursos de capacitação, sugerindo aos aspirantes não entregar dinheiro de nenhuma maneira, evitando cair em golpes.
A FUP aguarda o desfecho das investigações e continuará cobrando com toda firmeza o esclarecimento dos fatos denunciados pelos trabalhadores.