A assessoria de comunicação da Petrobrás divulgou nota à imprensa na segunda-feira, 25, à noite, respondendo reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Veja a íntegra da nota da empresa:
A respeito da matéria veiculada hoje, 25/2, pelo jornal “O Estado de S.Paulo” sob o título “Petrobras vai à China para evitar atraso na produção. Fornecedor local reclama”, a Petrobras esclarece que:
– A realização de obras das plataformas P75, P76, P77 (Cessão Onerosa) e P67 (FPSO Replicante) na China não implicará descumprimento das regras ou dos percentuais de conteúdo local estabelecidas nos contratos. A maior parte dos serviços será executada nos estaleiros nacionais. Os serviços a serem realizados na China representam menos de 3% do valor total dos contratos para construção dos 4 FPSOs da Cessão Onerosa e dos 8 FPSOs Replicantes. No caso dos 8 FPSOs Replicantes, apenas metade (50%) de um dos cascos contratados será construída na China.
– Além da P-74, todos os demais cascos para a Cessão Onerosa (P-75, P-76 e P-77) virão para o Brasil, para continuação das obras de conversão e posterior integração no país com os módulos, que estão sendo contratados.
– Em relação ao edital de licitação para conversão dos cascos para a Cessão Onerosa, este não impedia que, respeitados os requisitos de conteúdo local, parte do escopo fosse executada no exterior, a critério da contratada. A proposta vencedora, respeitando o conteúdo local exigido, foi 30% menor que a do segundo colocado.
– Não existem negociações em andamento para realização de outros serviços na China relativos aos cascos dos FPSOs Replicantes ou da Cessão Onerosa.
– A Petrobras não decidiu afretar FPSOs para utilização na Cessão Onerosa. A Petrobras não está negociando afretamento de FPSOs com conteúdo local zero. Desde 2010 a Petrobras vem exigindo que os FPSOs afretados atendam requisitos de conteúdo local similares aos praticados para as unidades próprias.
A Petrobras reafirma seu compromisso com o conteúdo local e com o desenvolvimento da indústria naval brasileira. A Companhia vem investindo fortemente nas obras de construção do Estaleiro Rio Grande e na revitalização do Estaleiro Inhaúma, que se encontrava desativado há mais de 10 anos.
O índice de conteúdo local contratado é imutável e a Petrobras não cogita alterá-lo.
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