Nesta quinta-feira, 07, os petroleiros dos sindicatos filiados à FUP junto com os movimentos sociais realizaram atos em todo país contra a 4ª Rodada de Partilha da Produção do Pré-Sal, realizada no Rio de Janeiro.
Na calçada da sede da Agência Nacional do Petróleo – ANP, no centro do Rio, o Levante Popular da Juventude organizou uma peça de teatro denunciando o preço abusivo dos combustíveis que estão atrelados ao valor internacional, quando o petróleo é extraído e refinado no Brasil. Além disso, estavam presentes os representantes do MAB, Movimento dos Atingidos por Barragem, MPA, Movimento dos Pequenos Agricultores e MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Ainda no estado do Rio de Janeiro, os diretores do Sindipetro de Duque de Caxias, ocuparam a maior usina termelétrica do Brasil, a Governador Leonel Brizola, responsável por manter o fornecimento elétrico e de vapor da REDUC, além de ser integrada nacionalmente com a central de FURNAS. Caso esta Usina pare, para a Refinaria podendo gerar um apagão em toda região Sudeste. Para o coordenador geral da FUP e diretor do Sindipetro Caxias, Simão Zanardi, “O leilão é um crime contra a soberania. O governo Temer está destruindo a Petrobrás em um processo de sabotagem interno, privatizando nossas refinarias, dutos, terminais e plataformas, além de estar vendendo nosso petróleo barato no pré-sal”.
Em São Paulo, a juventude do Levante colocou faixas em diversos pontos da cidade de grande movimentação.
Em Vitória, a direção do Sindipetro Espírito Santo organizou uma carreata pela cidade além de terem ajuizado um agravo de instrumento contra a 4ª rodada de licitação da partilha e produção do Pré-Sal e atraso no embarque dos petroleiros P-57.
Em Minas Gerais a direção do Sindicato realizou um atraso de duas horas com os trabalhadores do Turno e Horário Administrativo. De acordo com o diretor Alexandre Finamori os atrasos seguem até domingo com os trabalhadores de Turno.
O Sindipetro Bahia realizou na manhã desta quinta-feira um ato em frente à sede da Petrobrás, no Itaigara, para denunciar a 4ª rodada de licitação de blocos do Pré-Sal. “Infelizmente, quatro áreas gigantescas e estratégicas para o país estão sendo entregues hoje a petrolíferas estrangeiras”, lamentou o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar. “A atual gestão da empresa está desvalorizando os ativos e as riquezas do país, que estão sendo praticamente entregues.
Em Fortaleza, a direção do Sindipetro Ceará e Piauí realizou um ato na entrada da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste – Lubnor.
No Sindipetro PE/PB, os petroleiros junto com o Levante da Juventude realizaram um ato pela manhã, na entrada no Terminal de Suape (PE), onde denunciaram a entrega dos campos do Pré-Sal e o desmonte da Petrobrás.
No Rio Grande do Norte, os petroleiros participaram de setoriais do Sindicato nas áreas administrativas e operacionais.
Em Porto Alegre, a direção do Sindipetro RS além de espalhar cartazes pela cidade com dizeres contra a política de preços da Petrobrás, realizou um ato público na Esquina Democrática.
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[FUP | Foto; Sindipetro-PE/PB]