A eleição da nova diretoria do Sindipetro-RS para o mandato 2022/2025 teve início no dia 13 e prossegue até sexta, 17. Apenas uma chapa foi homologada pela Comissão Eleitoral. A votação acontece por meio eletrônico. Leia abaixo a divulgação do Sindipetro RS:
EXPERIÊNCIA E NOVAS IDEIAS PARA FORTALECER A LUTA DA CATEGORIA
A CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA apresenta os nomes dos companheiros que compõem a chapa. Alguns vêm de outras gestões e trazem na bagagem a sua experiência; outros estão chegando agora e trazem ideais novas, que somadas, fortalecem a luta sindical. Mas a chapa tem outra novidade: nesta gestão o SINDIPETRO-RS poderá fazer história com a primeira mulher petroleira a presidir a entidade sindical.
Para os que já tem uma caminhada como dirigente sindical, a responsabilidade aumenta a cada mandato e para os que estão chegando, a gestão é um novo e importante desafio.
Assumir o comando do sindicato num momento tão grave como este, certamente exigirá de cada um e de cada uma, capacidade de resistência, coragem e sensibilidade para conduzir a categoria nas lutas que valem a pena ser encaradas.
Pois é exatamente esta a disposição destes homens e mulheres, da ativa e aposentados, que compõem a CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA e que estão se disponibilizando para estar à frente do Sindicato no próximo período.
Se os tempos são difíceis, a nossa unidade e a nossa luta devem ser ainda maiores. E é com esta proposta que queremos apresentar nossa chapa e nossas propostas.
Um Sindicato só é forte com a participação dos trabalhadores. Por isso, de 13 a 17 de dezembro, participe da eleição sindical, exerça seu direito e seu dever de escolher os seus representantes para o Sindicato.
Juntos, somos sempre mais fortes! Vote na CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA.
Veja quem integra a Chapa 1 – Unidade Petroleira:
QUANTO MAIS ATAQUES, MAIS UNIDADE E RESISTÊNCIA
Nos últimos anos têm sido graves e incessantes os ataques aos trabalhadores e a seus direitos. Governos golpistas, fascistas e que se pautam pela lógica dos empresários, têm atacado acordos coletivos, direitos trabalhistas, previdenciários e atuado com rapidez na destruição das empresas estatais. Este cenário coloca a categoria petroleira no “olho do furacão”, exigindo constante atuação do Sindicato em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Para agravar ainda mais este quadro, uma pandemia que já dura quase dois anos colocou como prioridade na agenda sindical a luta pela preservação da vida. Não foram poucos os desafios. Mas o grupo à frente do Sindicato resistiu, criou estratégias e conseguiu importantes ações no sentido de assegurar um ambiente de trabalho mais seguro frente a um vírus letal. Entre as principais lutas/ações, estão:
DEFESA DA VIDA – Uma das importantes lutas que se apresentou à atual direção do Sindicato foi a luta em defesa da vida frente a pandemia de Covid-19. Desde o início, foram cobradas da empresa o cumprimento de medidas no sentido de preservar a vida e manter os direitos dos trabalhadores, como testagem, afastamentos dos grupos de risco, uso de equipamentos de proteção, e quando iniciou a vacinação, uma forte pressão para que ela fosse garantida aos trabalhadores petroleiros, foram algumas ações permanentes que se mantém até hoje e que continuarão enquanto houve qualquer ameaça de Covid-19.
COMBATE AO ASSÉDIO MORAL – Em todas as gestões, esta têm sido uma importante luta do Sindicato, atuando na defesa do trabalhador e na preservação da sua dignidade e saúde mental;
MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO – Foram inúmeras e constantes as ações relacionadas às melhorias nas condições de trabalho, em situações envolvendo questões como alimentação, transporte, relação com as empresas terceirizadas, condições dos locais de trabalho, refeitório, lanches, e uma série de outros temas;
DEFESA FIRME DO ACT E DOS DIREITOS DA CATEGORIA/GREVE DE 2020 – O cumprimento e a defesa dos direitos conquistados também é uma luta permanente, inclusive com uma greve de 21 dias realizada em fevereiro de 2020 (antes da pandemia), que resgatou as grandes lutas dos petroleiros, além de diversos atos na Refap e outras unidades no RS do país para denunciar e cobrar da empresa situações em desacordo com o Acordo Coletivo.
EFETIVOS – Este tema tem pautado praticamente todas as ações do Sindicato. Com o intuito de privatizar a empresa, têm sido implementados sucessivos PDVIs, o que tem causado uma preocupante redução dos efetivos, penalizando os que permanecem em atividade, com dobras e extensões de jornadas prejudiciais à saúde e inaceitáveis. Além disso, a pandemia e a instabilidade provocada pelo momento de incerteza quanto ao futuro da empresa, têm agravado a situação. Este é um problema que tem sido dura e sistematicamente cobrado pelo Sindicato, no sentido de que os efetivos sejam adequados. Esta é uma das mais importantes lutas, por impactar diretamente na saúde, na vida e na segurança dos trabalhadores e trabalhadoras.
QUESTÃO DE GÊNERO – As mulheres têm tido uma participação ativa na vida sindical e datas como o Dia Internacional da Mulher têm sido impulsionadores de debates em relação a questão de gênero. A proposta da CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA vai além, e apresenta o nome de uma mulher para o cargo de presidenta do Sindicato, fazendo história e transformando em realidade o discurso do empoderamento e de utilização dos espaços de comando pelas mulheres
AÇÕES PARA OS APOSENTADOS, PETROS E ATENDIMENTO NA SAÚDE – A direção da empresa tenta, de todas as formas, prejudicar os aposentados em relação a assistência do plano de saúde. Durante a pandemia, a empresa implementou de forma unilateral a APS, fora do que foi acordado com os sindicatos no ACT vigente, que contestamos na justiça. As constantes ameaças de descredenciamento de profissionais da saúde e dos hospitais, como foi o caso da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, sempre foram pautadas com urgência e prioridade pela diretoria. Também estamos atentos e atuando em relação a Petros, e tivemos efetiva participação nos debates sobre o PED.
LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO – a principal luta desses últimos anos. O fantasma da privatização se tornou real. Desde 2018, quando a Petrobrás iniciou o processo de venda das refinarias, um crime contra a nação, a diretoria vem travando uma forte luta para barrar o processo de privatização. As numerosas ações judiciais ingressadas, reunião com o governador, as articulações políticas, em todas as esferas, chamando a atenção para o crime que está em curso e as mobilizações da categoria mostrando a força e a resistência dos trabalhadores, são os pilares dessa vitória, que veio em outubro deste ano, quando o grupo Ultrapar comunicou a desistência nas negociações com a Refap. Uma batalha vencida parcialmente, mas não para aqui. O desmantelamento da Petrobrás continua, além de ameaça real de privatização total da empresa.
– CAMPANHAS DO SINDICATO PARA FORTALECER A INTERAÇÃO E O DIÁLOGO COM A SOCIEDADE – diversas campanhas de comunicação foram realizadas com o objetivo de mostrar para a sociedade as consequências da REFAP e os Terminais privatizada. Além disso, o Sindicato promoveu campanhas, mobilizações, audiências públicas, todas no intuito de denunciar os malefícios da venda da Refap. Bons exemplos são as campanhas do “Gás a Preço Justo”, e da “Gasolina a Preço Justo”. Ambas proporcionaram evidenciar que a política para o preço dos combustíveis são uma política de governo, portanto ela pode ser alterada de forma a beneficiar a sociedade e que a Petrobrás privatizada só irá piorar e tirar do controle do governo esta situação.
CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE DURANTE A PANDEMIA – Esta tem sido uma importante iniciativa que, com participação da categoria, além de prestar solidariedade a quem precisa, também proporciona diálogo com segmentos da sociedade sobre a situação da empresa, a privatização, e garante apoios às nossas lutas.
ATENÇÃO!
Este ano a eleição será virtual e para votar serão necessárias informações a serem enviadas por email ou whatsapp do associado. A CHAPA1 – UNIDADE PETROLEIRA lembra a importância da participação e pede a todos que atualizem seus dados e desta forma possam participar deste importante momento da vida sindical, ajudando a definir o grupo que estará à frente do Sindicato no próximo período.
HOMENAGEM A DOIS VALOROSOS COMPANHEIROS
A CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA deixa registrada sua homenagem a dois grandes guerreiros que fizeram parte da nossa caminhada e que agora, foram lutar em outras searas. ANÉLIO e DANIEL nos deixaram em 2017 e 2021, respectivamente, mas seus exemplos e disposição de luta permanecem com este grupo.
ANÉLIO E DANIEL, presentes!
QUEREMOS CONTINUAR ESTE TRABALHO E PRECISAMOS DE SEU APOIO
Para dar continuidade a este trabalho e enfrentar o que vem pela frente – como a forte resistência à privatização – precisamos do seu apoio. Temos importantes tarefas pela frente: Combater o bolsonarismo e suas variantes; assegurar a manutenção dos atuais direitos e avançar nas demandas da categoria; assegurar apoio às lutas da classe trabalhadora; buscar condições de saúde e segurança cada vez mais consistentes e adequadas; fortalecer a representatividade da categoria; continuar a luta pela recomposição dos efetivos, o que dialoga com a resistência à privatização; são algumas delas. Mas teremos muito trabalho pela frente e para isso precisamos de seu apoio e de sua confiança.
Nosso trabalho à frente do SINDIPETRO-RS tem sido pautado pela luta incessante em defesa da categoria. Às vezes vencemos, às vezes não, mas JAMAIS deixamos de lutar. E é com este espírito, de fortalecer ainda mais esta caminhada, que de 13 a 17 pedimos, mais uma vez, seu voto de confiança neste grupo, que mantém a experiência, mas que se renova em ideias.
Lembramos que um grande percentual de votação, fortalece a nossa representatividade junto à empresa. PARTICIPE DA ELEIÇÃO! DE 13 A 17 VOTE CHAPA 1 – UNIDADE PETROLEIRA.