Editorial da FUP: Divisionistas fazem o jogo das gerências

Sempre a reboque da FUP, os divisionistas estão mais perdidos do que nunca nesta campanha da PLR…





Imprensa da FUP

Sempre a reboque da FUP, os divisionistas estão mais perdidos do que nunca nesta campanha da PLR. Ou melhor, estão escancaradamente fazendo o jogo das gerências. A omissão deles em relação ao surbônus, a despolitização da campanha e a ausência de mobilização levaram os trabalhadores de São José dos Campos a aprovarem a proposta de PLR, comprometendo a luta nacional da categoria. No dia 27, enquanto os petroleiros das bases da FUP se mobilizavam nacionalmente, o presidente do Sindipetro-SJC e coordenador da mesa de negociação dos divisionistas/PSTU/SemLutas assinava o acordo de quitação da PLR. 

Como irão encarar os petroleiros que seguem na luta, resistindo ao surbônus? Em todas as campanhas, os divisionsitas assinam os acordos conquistados pela FUP, taxando-os de rebaixado e acusando a nossa organização de desmobilizar as lutas da categoria. Discurso fácil, de quem não tem proposta, nem luta. Mas, agora é diferente. A máscara dos divisionistas já não se sustenta mais. Há muito tempo eles já fazem o jogo das gerências neoliberais, que são maioria na Petrobrás. Não por acaso, na disputa da Petros, se aliaram a ex-diretor e ex-gerentes que comandavam a empresa na ditadura.
 
Isso é ou não é ser chapa branca? A aprovação da proposta de PLR na base do coordenador dos divisionistas/PSTU/SemLutas, sem qualquer tipo de resistência à volta do surbônus, era o sinal verde que as gerências precisavam para aumentar o assédio e a pressão sobre os trabalhadores. Mais do que nunca é preciso resistir e fortalecer a luta. O que está em jogo nesta campanha de PLR é a disputa capital x trabalho. E sabemos muito bem de que lado estão os divisionistas.