Economia de risco no Terminal de Suape


Sindipetro-PE/PB

Economizar recursos é sempre uma boa premissa na gestão de uma empresa, mas há  economias” motivadas por mesquinhez e falta de visão gerencial. E é justamente isso que está ocorrendo nesse momento no Terminal da Transpetro de Suape. Em vez de desenvolver um planejamento para maximizar os recursos, a gerência do TA Suape promove cortes na alimentação dos funcionários; essas alterações no cardápio não têm agradado aos trabalhadores, o pessoal está se alimentando pior e, consequentemente, isso acabará tendo reflexos na produção.


Esfera dálmata

Outro problema sério, derivado dessa economia patrocinada no TA, é em relação à manutenção das instalações. Atualmente, há mais de 300 RIs (Relatórios de Inspeção) aguardando verba para serem realizados, a pergunta que fica no ar: até quando irá esperar? Na semana passada ocorreu um vazamento de pequena proporção na linha. A situação é preocupante pois os trabalhadores e o meio ambiente estão expostos aos riscos de acidentes.

Outra mostra de como a mesquinhez pode gerar “monstrengos” é uma das esferas de GLP, que passou por tratamento de pintura (reparo em pontos de oxidação), mas não foi pintada. Ao ver aquela “beleza”, os trabalhadores imediatamente apelidaram de “esfera dálmata”.

Enquanto isso ocorre, existem algumas “rainhas do rei” terceirizadas recebendo volumosos salários, nem sempre compatíveis com a capacitação técnica. Hoje a empresa lança o moderno navio João Cândido, mas as instalações dos terminais deixam a desejar é só ver que há mais de 4 anos o setor médico não sai dos Containers, a ambulância não tem equipamentos é apenas um veículo de transporte de acidentado ou de falecido. É por causa dessa política de economia de risco, que no passado o Sindicato entrou com ação na Justiça denunciando as condições precárias.

Parece que este fantasma está querendo voltar a assombrar os trabalhadores do Terminal de Suape. Se depender dos trabalhadores estaremos resistindo contra os cortes de gastos e investimentos que não trazem nenhum benefício nem economia de fato.