Durante a greve, categoria deve seguir as orientações do Sindipetro Bahia

Os petroleiros se preparam para mais uma greve. Acostumada a lutar por seus diretos, a categoria já protagonizou diversos movimentos paredistas, mas podemos dizer que esse é um dos mais importantes, pois o que está em jogo é o futuro de cada trabalhador petroleiro e sua família.

A atual gestão da Petrobrás está desrespeitando os fóruns de negociação da categoria, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho, realizando transferências arbitrárias, mudanças nas escalas de trabalho que afetam a vida do trabalhador,  e demissão em massa, de forma ilegal.

Só na FAFEN Paraná serão cerca de mil trabalhadores demitidos sumariamente (396 trabalhadores próprios e 600 terceirizados).

É preciso compreender que a categoria petroleira é uma só, seja no Paraná, no Rio de Janeiro, em São Paulo ou na Bahia, o que afeta um, mais cedo ou mais tarde, vai afetar a todos.

Por isso, precisamos mostrar a nossa força e fazer com que a direção da Petrobras respeite a lei e a categoria petroleira.

O mais forte instrumento de luta dos trabalhadores, a greve é um direito garantido na Constituição. Portanto, o movimento dos petroleiros é legal e deve ser realizado, como sempre foi, seguindo as determinações da lei, que valem para os dois lados: patrão e empregado. Ilegal e imoral é a atitude da atual gestão da estatal.

Siga as orientações do Sindipetro Bahia para garantir a sua segurança física e jurídica e vamos fazer dessa a maior e mais forte greve da categoria petroleira.

As orientações devem ser seguidas pelos trabalhadores próprios e terceirizados. Veja abaixo:

 – Continue a se deslocar normalmente ao local de trabalho nos horários das respectivas escalas.

– Não assine nenhum documento individual encaminhado pela Petrobrás

– Caso a Petrobras insista que você assine qualquer documento que, por exemplo, dê a sua autorização para que permaneça na unidade durante a greve, não assine.

– Não antecipe a sua jornada e nem permaneça no seu posto de trabalho após o fim do seu horário de trabalho sem o consentimento dos diretores do sindicato.

– Não durma na unidade operacional

– Denuncie ao Sindipetro qualquer tipo de assédio que venha a sofrer para que a entidade sindical tome as providências jurídicas cabíveis

– Ao se sentir pressionado, grave as conversas com a gerência e encaminhe o áudio para o Sindipetro (veja abaixo os canais de comunicação). Precisamos comprovar as situações de assédio.

– As provas de assédio farão parte das ações que a assessoria jurídica do Sindipetro irá impetrar na justiça para criminalizar todos os gerentes e supervisores que estejam assediando os trabalhadores

– Ao chegar ao local de trabalho durante a greve, junte-se à direção sindical e movimentos sociais nos piquetes, em todas as frentes. O sindicato vai precisar da ajuda de todos e todas. Uma greve vitoriosa só pode ser feita com a participação de toda categoria.

– Converse com o seu companheiro e não ceda à pressão das gerências.

– Lembre-se que é ilegal o trabalhador da Petrobras dar ordens a trabalhador terceirizado em período de greve

– A greve é um direito previsto em lei, portanto, durante o movimento paredista o seu contrato de trabalho estará suspenso e não poderá haver demissões.

– A decisão final do que deve e como deve ser feito é da direção do sindicato. Portanto, em caso de dúvida, procure um diretor do Sindipetro.

Canais para denúncias

[email protected]  [email protected]

WhatSapp Sindipetro (71) 99924-2999

 

Via Sindipetro Bahia