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Os eleitores brasileiros e venezuelanos vão às urnas no dia 07 de outubro para ampliar a correlação das forças de esquerda e do campo popular na América Latina. Vamos reeleger Hugo Chávez na Venezuela e prefeitos e vereadores brasileiros que façam avançar as conquistas sociais e a integração entre os povos do nosso continente. O que está em jogo nessas eleições é o fortalecimento dos projetos políticos progressistas que têm feito da América Latina a vanguarda da luta contra o neoliberalismo imperialista.
Apesar da massiva campanha da mídia para tentar desqualificar as conquistas sociais dos últimos anos e criminalizar os partidos de esquerda que tiraram da miséria e da pobreza milhões de famílias no Brasil e na Venezuela, os eleitores não permitirão o retrocesso. Portanto, é fundamental que no domingo lutemos para eleger os candidatos das coligações populares e progressistas. É a hora da militância ir para as ruas e fazer a diferença na reta de chegada.
Na Venezuela, o povo se organizou e tudo leva a crer que irá derrotar nas urnas o milionário Henrique Capriles, jovem representante das oligarquias e elites, escolhido a dedo pela oposição direitista para tentar acabar com a “revolução bolivariana” que há 13 anos vem reduzindo drasticamente a desigualdade no país. Ao longo desse período, o índice de pobreza na Venezuela caiu de 48% para 29% e o de extrema pobreza despencou de 20% para 7%. Estamos falando de mais de 4,2 milhões de pessoas! Desde que Chávez foi eleito em 1998, os níveis de desemprego caíram de 22% para menos de 10% e 1,8 milhões de pessoas foram incorporadas ao sistema previdenciário, passando a ter direito a aposentadorias. Segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a Venezuela tem hoje o menor índice de desigualdade do continente.
Também no Brasil, a eleição de domingo será fundamental para fazer avançar no nosso país as transformações sociais dos últimos anos. Para intensificarmos a acumulação de forças na disputa por um projeto que se contraponha ao neoliberalismo e impeça qualquer forma de retrocesso, precisamos eleger prefeitos e vereadores comprometidos com as questões sociais, a soberania, os direitos dos trabalhadores, a integração da América Latina e outros eixos de luta dos movimentos sociais.