A crise econômica internacional e a campanha com difamações e ataques à Petrobrás, custou metade do PIB do Brasil em 2015. A afirmação foi feita pela supervisora técnica do DIEESE, Ana Georgina Dias, durante o seminário sobre acordo coletivo de trabalho 2016/2017 do setor privado. O evento, que aconteceu na quinta-feira, 08/09, no auditório do Sindipetro, reuniu representantes sindicais que atuam nas empresas do setor privado da Petrobrás, além de outros diretores e do coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar.
A economista fez uma análise da atual conjuntura, destacando que a produção de derivados de petróleo no Brasil só aumentou, chegando à auto-suficiência. Ela também ressaltou que “apesar da crise e do desenvestimento, em 2016, até o mês de junho, não houve grandes reduções na produção”. Ao contrário, afirmou ela, “operacionalmente a Petrobrás está muito bem, ou seja, o negócio continua rentável, produtivo e não há problemas em relação a indicadores de operação”.
Georgina afirmou ainda que a estatal vem se recuperando e já apontou um leve lucro no segundo trimestre de 2016. Para ela, “é exatamente o fato de a Petrobrás ter muito a oferecer, que atrai tanta cobiça”. A economista apresentou também um estudo sobre as negociações coletivas do primeiro semestre, apontando a necessidade da realização de campanhas reivindicatórias fortes para enfrentar o momento totalmente adverso aos trabalhadores, após o golpe de Estado que destituiu a presidenta Dilma.
Os diretores do setor privado participaram ativamente das discussões, tirando dúvidas e agregando informações que serão levadas à base e servirão como parâmetros para a construção das pautas de reivindicações das empresas privadas.
Fonte: Imprensa Sindipetro Bahia