“Direita e mídia querem tirar a Petrobrás do posto de operadora única do pré-sal”

Trabalhadores e trabalhadoras da FUP e seus sindicatos programam um ato nacional em defesa da Petrobrás para a próxima quinta-feira (15), às 10h, em frente à sede da estatal no Rio de Janeiro. O principal objetivo é mostrar a importância da empresa pública para os trabalhadores no Brasil, contrapondo os ataques maciços realizados pela grande imprensa.

 

“[A Petrobrás] é uma empresa que tem impulsionado o desenvolvimento e o crescimento do país. As investigações precisam ocorrer, mas isso não pode fazer com que a empresa seja prejudicada. Ela é patrimônio da sociedade brasileira”, lembra o diretor da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Anderson Barbosa, em referência às denúncias contra a estatal.

 

O diretor executivo aponta, ainda, o papel central da Petrobrás em vários setores da economia brasileira. Segundo o petroleiro, o ataque do movimento conservador tem interesse eleitoral. “Querem colocar a Petrobrás como uma forma de atacar Governo Federal, atacar a presidenta Dilma. E pouco interesse apresentam, de fato, pela Petrobrás”, complementa. Para ele, a empresa tem papel central na vida de categorias trabalhistas como metalúrgicos, petroleiros e indústria naval, e não deve servir para ataques eleitorais.

 

No passado, tentou vendê-la; agora, diz defendê-la

“Nós sabemos que a direita que ataca a Petrobrás, e quer fazer a CPI agora, quis vendê-la no passado. Precarizou a empresa, diminuiu número de trabalhadores, tomou decisões muito ruins e fez o contrário do que diz que quer fazer agora”, destaca Roni. Para ele, os ataques tem estreita relação com o pré-sal e com as eleições.  “A direita e a mídia golpista querem mudar a legislação e tirar a Petrobrás de ser a operadora única do pré-sal. Por isso faremos essa defesa.”

 

O movimento também contará com a CUT, CTB, UNE e Via Campesina, e pretende reunir cinco mil pessoas.  

 

Outras regiões

Também no dia 15, haverá uma manifestação pela Petrobrás em Recife, em frente à sede administrativa da estatal. Na semana seguinte, no dia 27 de maio, será a vez dos trabalhadores e movimentos sociais de São Paulo.

 

Fonte: CUT, com informações da Rádio CUT e FUP