O Sindipetro Bahia recebeu informações de uma fonte ligada à direção da Petrobrás que, a partir de setembro, em diversas unidades do Brasil, assim como na Bahia, deverão ocorrer demissões por baixo desempenho no GD.
Na UO-BA já estão previstas demissões de cinco trabalhadores. Ainda não há informações sobre as outras unidades do estado.
A direção da Companhia estaria apenas aguardando a definição das negociações em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho, que tem cláusulas que garantem o emprego do trabalhador.
As demissões não vão acontecer apenas na UO-BA ou na Bahia. O Gerente de Remuneração e Recompensa da Petrobrás, Mansur, deixou claro que o “GD abaixo de 70% pode gerar demissão, sim. Estamos demitindo pessoas por baixo desempenho, nesse ano”.
O Gerente Executivo de Gestão de Pessoas da Petrobrás, Cláudio Costa, também não escondeu o jogo ao falar para os trabalhadores no EDISP, no mês de fevereiro. “todo o planejamento da Força de Trabalho, do quadro de colaboradores da Companhia será reduzido. Nós estamos hibernando as refinarias, as FAFENS em Sergipe e na Bahia, e os empregados operacionais estão sendo realocados. Dá para absorver todo mundo? Não. Não dá. Algumas pessoas não ficarão na Companhia”. E completou: “A gente tem uma necessidade imperativa de redução de custos em toda a companhia”. Ele também falou dos desinvestimentos que a Petrobrás fará nas refinarias.
A companhia jogou suas cartas, mas ainda não colocou o jogo em prática por causa do Acordo Coletivo de trabalho, que não permite que a Petrobrás tome esse tipo de atitude. Entenderam a importância das cláusulas do ACT ?
É chegado o momento de fortalecer a luta em defesa do nosso ACT e dos nossos empregos. Não há tempo a perder. Estamos todos no mesmo barco, só há uma saída e ela é coletiva, se não formos para cima, de forma coesa, perderemos nossos direitos um a um.
É lutar ou ir para a rua.
[Via Sindipetro Bahia]