Dilma eleita: vitória do povo brasileiro!

Sem sombra de qualquer dúvida, a eleição de Dilma Rousseff é histórica. Elegemos pela primeira vez uma mulher para presidente do Brasil…





CUT

Sem sombra de qualquer dúvida, a eleição de Dilma Rousseff é histórica. Elegemos pela primeira vez uma mulher para presidente do Brasil e sucedendo um operário que alcançou os maiores índices de aprovação já registrados. Esta vitória do campo democrático popular é, para nós cutistas e para a classe trabalhadora, motivo de grande orgulho e alegria.

Enfrentamos uma campanha truculenta do candidato da aliança PSDB/DEM. Foi um festival de mentiras, baixarias, demagogia e manipulações sórdidas – reproduzidas pela velha mídia conservadora, contra a candidata, e hoje presidente da república, Dilma Rousseff. Mas o ódio das elites e da mídia não se dirigiu apenas à figura de Dilma e do presidente Lula; buscaram atingir a democracia e os movimentos sociais, as mudanças e os avanços conquistados nestes últimos oito anos, sem aceitar o crescimento econômico com soberania e que o Brasil tenha se tornado menos desigual e injusto.

Foi contra o retrocesso e pela continuidade das mudanças, que a militância cutista ampliou sua presença nas ruas neste segundo turno, defendendo nossas propostas expressas na “Plataforma da CUT para as Eleições de 2010”. E a resposta da população foi imediata. Mais uma vez, o povo brasileiro rejeitou nas urnas, como em 2002 e 2006, a candidatura do PSDB e a mídia, dizendo não ao entreguismo e privatizações, a retirada de direitos, ao desemprego e a criminalização dos movimentos sociais.

Agora após as apurações, é o momento de comemorarmos a vitória do povo brasileiro.

E também para reafirmar que as mudanças em curso devem ser aprofundadas. A CUT continuará e ampliará sua mobilização pelo atendimento das reivindicações da classe trabalhadora, na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas, pelo fim do fator previdenciário e sem aumento na idade mínima da aposentadoria, pela reforma agrária, pela utilização no desenvolvimento social dos recursos obtidos no pré-sal, pelo fortalecimento da organização sindical e democratização das relações de trabalho, pela igualdade, distribuição de renda e inclusão social, por um Estado democrático com caráter público e participação ativa da sociedade.