O Projeto de Lei (PL) 6.787 proposto pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) para alterar as leis trabalhistas é sonho antigo dos empresários que financiaram o golpe.
Ao derrubar as principais diretrizes da atual legislação brasileira, que garantem condições mínimas de trabalho, a reforma proposta pelos golpistas escancara as portas para que os empresários aumentem seus lucros com base na ampliação da exploração do trabalhador.
Questões previstas no projeto, como a abrangência do contrato por tempo parcial (de 25 horas para 30 horas semanais), o estabelecimento da prevalência do negociado sobre o legislado, a regulamentação da representação não sindical no local de trabalho em empresas com mais de 200 trabalhadores e a ampliação do prazo dos contratos de trabalho temporário (de três para seis meses), fragilizam o trabalhador diante do empregador.
Em nota técnica, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) destrincha a reforma trabalhista em três grandes pontos: condições de trabalho, organização sindical e negociações coletivas e aponta que a aprovação da proposta representará sérios prejuízos à classe trabalhadora.
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