A insatisfação com os salários, somada à disparidade de direitos e benefícios das 31 empresas e consórcios…
Imprensa da FUP, com informações da CUT-PR
A insatisfação com os salários, somada à disparidade de direitos e benefícios das 31 empresas e consórcios das obras de ampliação e manutenção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas [Repar/Petrobrás] e da Fosfértil, em Araucária, fez com que os 10 mil trabalhadores dessas empreiteiras aprovassem o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira [07/07].
A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 24 de junho e a greve começa nesta manhã, com a presença de dirigentes da FUP, CUT e Sindipetro-PR/SC.
A deliberação foi motivada pela negativa das empresas em abrir negociação em torno da pauta unificada de reivindicações. A CUT e os sindicatos convocaram o patronato para uma reunião no dia 08 de junho a fim de iniciar as discussões, mas ninguém apareceu. O debate sobre as reivindicações unificadas dos trabalhadores também aconteceu no Ministério Público do Trabalho, em duas audiências [09 e 18/06], mas as empresas voltaram a recusar a negociação.
A pauta dos trabalhadores prevê piso salarial de R$ 897,60, correção salarial pelo INPC mais 20% de aumento real nos salários, cesta-básica e crédito alimentação, horas-extras com adicional de 100% e 200%, adicional de periculosidade de 30%, ajuda de custo de R$ 450,00, fim do contrato por obra certa, entre outros.