A FUP repudia a punição arbitrária aplicada pela gestão da Transpetro contra o diretor da Federação, Davidson Augusto Lomba dos Santos, transferido recentemente para o Terminal de Santos. Segundo relato feito pelo petroleiro, no dia 15 de março de 2021, ao chegar para trabalhar em seu terceiro dia de escala no turno da noite, ele foi surpreendido por uma notificação de suspensão de 20 dias entregue pelo gerente imediato. Além da arbitrariedade, Davidson ainda sofreu constrangimento em frente a todos os novos colegas, ao ser obrigado a retornar para casa.
Segundo o documento da suspensão, bem como relato do gerente, a punição referia-se à “conclusão de um relatório de uma comissão disciplinar” sobre um fato ocorrido em agosto de 2019, quando Davidson, então diretor do Sindipetro ES, teria supostamente agredido um funcionário da Petrobrás do lado de fora da Base-61, unidade da empresa em São Mateus.
Esta denúncia foi feita à ouvidoria da Petrobras pelo empregado que se diz supostamente agredido, sem que houvesse o devido processo administrativo. Mais de um ano e meio após o suposto fato, sem que o dirigentes da FUP tivesse sido ouvido por qualquer comissão disciplinar da Transpetro, ele recebe essa suspensão arbitrária.
Outro detalhe é que, à época do suposto fato, Davidson encontrava-se de muletas, com o seu contrato de trabalho suspenso, afastado pelo INSS por conta de um acidente ocorrido em dezembro de 2018.
A FUP repudia mais uma vez a truculência e o despreparo da gestão da Petrobras e da Transpetro, que tem perseguido os petroleiros, especialmente os diretores sindicais, punindo primeiro e averiguando os fatos depois.
Todas as providências jurídicas necessárias serão tomadas pela FUP para reverter mais essa injusta punição e esperamos que tanto a Petrobrás como a Transpetro reavaliem essa injusta punição, bem como todo o “sistema de consequências” implementado de forma truculenta e arbitrária contra os trabalhadores.
Federação Única dos Petroleiros – FUP
Direção Colegiada