Perseguições, punições e até demissões não intimidarão a categoria

Nesta quarta-feira (11), petroleiras e petroleiros de todo o país vão se mobilizar contra as punições políticas e as privatizações do Sistema Petrobrás. O dia de luta contará com atos, mobilizações e atrasos nas bases da FUP.
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Em Betim (MG), haverá um ato a partir das 7h na portaria principal da Refinaria Gabriel Passos (Regap), onde quatro trabalhadores da Petrobrás que são diretores sindicais foram punidos. A refinaria é uma das oito unidades de refino que a gestão da Petrobrás está privatizando.
No Paraná, haverá manifestações às 7h30 em outras duas unidades que estão sendo privatizadas: a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, e na Unidade de Xisto (SIX), em São Mateus.
Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, serão distribuídos panfletos mostrando as práticas antissindicais da gestão da Petrobrás, que puniu o diretor da FUP e do Sindipetro-Caxias, Luciano Santos, por ter denunciado a falta de manutenção em uma unidade da refinaria que sofreu incêndio em junho.
Na Bahia, o dia de luta acontece na Base de Taquipe, em São Sebastião do Passé.

Todos os atos vão respeitar as regras de distanciamento e demais recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para evitar a contaminação por Covid-19.
Além de ilegais, as punições têm caráter político, com objetivo claro de desmobilizar a categoria petroleira nas lutas contra as privatizações.
A FUP está denunciando as práticas antissindicais que ocorreram em Minas e em outros estados ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e também à Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Sindipetro/MG está garantindo a reposição salarial dos diretores injustamente punidos, assim como tem tomado as devidas iniciativas jurídicas para a reversão das punições.