Neste sábado, 12, o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, participa de uma super live organizada pelo canal Iaras e Pagus para debater o desmonte do Sistema Petrobrás e o ataque à liberdade sindical.
A edição especial da Agenda Sindical começa às 11h, com retransmissão pelos canais e redes da FUP, dos sindicatos, da CUT, do Jornalistas Livres e de diversas outras entidades.
O dirigente do Sindipetro-NF, Alessandro Trindade, que foi arbitrariamente demitido pela empresa na última semana, é um dos convidados do encontro virtual, que terá também a participação de outros dirigentes do Norte Fluminense, como o coordenador do sindicato, Tezeu Bezerra, do ex-coordenador da FUP, José Maria Rangel, do diretor da federação do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, do diretor do Sindipetro-BA, Jailton Andrade, além de outros representantes sindicais da categoria, da CUT e da CTB.
Na reunião do dia 09 com a Petrobrás, a FUP repudiou duramente a demissão de Alessandro, em pleno exercício de suas atividades sindicais, uma atitude que, além de atacar os direitos de liberdade e de autonomia sindical, demonstra o acirramento da direção da empresa na perseguição aos trabalhadores que denunciam e se opõem às violações do governo Bolsonaro e de seus gestores na Petrobrás. Exemplo disto foi a recente suspensão de 29 dias aplicada arbitrariamente ao coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, e que foi revertida esta semana na Justiça do Trabalho. As direções sindicais enfatizaram que seguirão se contrapondo às perseguições políticas e denunciando as práticas antissindicais da empresa.
Demissões e punições de dirigentes sindicais são recorrentes no Sistema Petrobrás e têm sido constantemente denunciados aos órgãos judiciais, à imprensa, à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e demais entidades internacionais de defesa dos direitos humanos. Além do diretor do Sindipetro-NF, Alessandro Trindade, a FUP tem atuado para reintegrar outros petroleiros demitidos no exercício de suas atividades sindicais, como Marlúzio Dantas (Sindipetro-ES) e Wagner Fernandes (Sindipetro CE/PI), além de diversas punições arbitrárias aplicadas pela empresa e que violam as liberdades sindicais, como as sofridas pelo presidente do Sindipetro Duque de Caxias, Luciano Santos, pelo diretor do Sindipetro-MG, Cristiano Almeida, pelo diretor do Sindipetro-ES, Davidson Santos, entre outros casos explícitos de práticas antissindicais.
A Petrobrás viola as convenções 98 (Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva) e 135 (Proteção de Representantes de Trabalhadores) da OIT e o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual aderiu em 26/11/2003, que estabelece como um dos seus dez princípios que “as empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva”.
[Imprensa da FUP]