Petrobras informou que são 1.363 casos confirmados, sendo 33 deles no Paraná. Sindicato cobra atuação da coordenação do PCMSO da Repar
[Da imprensa do Sindipetro PR e SC]
Na última quinta-feira (27/01), em reunião com a Equipe de Organização e Resposta a Covid (EOR), a gestão da empresa apresentou os dados do quadro de covid-19 no sistema Petrobrás. São 1.363 casos confirmados, sendo 33 deles no Paraná. O Sindipetro PR e SC afirma que há um descontrole em relação as contaminações de Covid, que aumentaram nas unidades da Repar. As denúncias que chegam ao sindicato todos os dias demonstram um número de contaminações muito maior.
A EOR é composta pela FUP e os Sindicatos dos Petroleiros. O Sindipetro PR e SC contestou a atuação da coordenação do PCMSO da Repar no enfrentamento a atual crise sanitária. Diante a deterioração do quadro da pandemia, o Sindipetro entende que a Petrobrás, para proteger o ambiente laboral e a saúde dos seus trabalhadores e suas famílias, deve voltar as medidas preventivas adotadas na primeira onda do coronavírus, por exemplo, a entrada das empresas terceirizadas em
O sindicato e a FUP pediram que fosse mantido o mínimo de petroleiros em trabalho presencial nas áreas operacionais, o objetivo é manter a segurança e a saúde de todos. A solicitação foi para que a maioria seja enviada para trabalho remoto, priorizando neste momento os funcionários dos grupos de risco. Também foi solicitado a volta da testagem em massa e que não superasse o prazo de uma semana, os exames recomendados foram o Painel Quadriplex que é um exame que detecta (SARS-CoV-2 + Influenza A + Influenza B + Vírus Sincicial Respiratório). Na reunião foi requisitado que a empresa forneça a toda a força de trabalho máscaras tipo PFF2 ou N-95 e exija a sua utilização fazendo a campanha do seu uso. Os representantes dos petroleiros também pleitearam que a empresa exija o passaporte vacinal, e que quem se recusar a tomar as vacinas não possa adentrar a instalações da Petrobrás.
Outra reivindicação foi a participação dos sindicatos e do vice-presidente da CIPA nas reuniões das EOR locais, para trabalhar na prevenção, para as tratativas locais, evitando discutir nacionalmente assuntos que poderiam ser resolvidos regionalmente como transporte dos trabalhadores, restaurante e outras demandas.
É importante lembrar que as petroleiras e petroleiros exercem uma atividade de serviço essencial a população brasileira. Garantir a segurança e saúde desses trabalhadores é fundamental e uma obrigação da empresa.
De acordo com a Petrobrás são 8.111 trabalhares e trabalhadoras recuperados da Covid-19. Atualmente foram registrados 3.175 casos, sendo 1.695 suspeitos. No Paraná há registro três casos suspeitos e em Santa Catarina um, dados que não confere com as informações que o sindicato tem recebido, são muito mais casos suspeitos.
Cabe lembrar que os desmandos da gestão resultaram em pelo menos 10 mortes durante a parada de manutenção da Repar no ano passado.
A redução de efetivo imposta pela gestão desde a implementação do O&M em 2017 se agravou com a disparada dos casos de contaminados e suspeitos. O número de trabalhadores afastados, faz com que a empresa opere suas unidades com um número ainda mais reduzido. Isto eleva mais o risco de acidentes ampliados que pode afetar a comunidade do entorno, o meio ambiente, as instalações e principalmente a saúde e segurança dos trabalhadores. Exigimos a contratação de trabalhadores através de concurso público para a recomposição de efetivo próprio em todas as áreas!
Neste momento de pandemia é importante que toda e qualquer informação sobre a segurança, a saúde, os cuidados, casos suspeitos e contaminados, testagem, negligências e propostas devem ser encaminhadas para o canal de denúncias: [email protected] ou telefone (41) 3332-4554. Se preferir, trate o assunto diretamente com os dirigentes sindicais nos locais de trabalho.
