Sindipetro BA
Na reunião da gerência geral da Construção de Poços Marítimos e a direção do Sindipetro Bahia, na quinta e sexta (15 e 16\8), no Ediba, os gerentes Venâncio, Tiaraju, Daniel e Assis oficializaram a política de desmobilização das plataformas P1, P4, P5 e P14 e como as demais ficavam metade do ano sem atividade, a diretoria da Petrobrás decidiu manter em atividade apenas as plataformas mais novas – P-59 e P- 60 -. Em breve, também as P-3 e P- 6 serão desmobilizadas.
Na reunião de quinta participaram o coordenador geral, Paulo César, Radiovaldo Costa, Leonardo Urpia; na sexta, André Araújo, Gilson Sampaio Morotó, João Marcos e Henrique Crispim.
A redução das atividades da CPM atingirá 219 empregados próprios e 444 terceirizados, sendo que dos trabalhadores da Petrobrás, 133 serão transferidos para outras unidades e 86 permanecem até dezembro deste ano nas plataformas em descomissionamento. Quanto aos contratados, serão alocados no Estaleiro de São Roque (Odebrecht) e posteriormente em empresas do Pólo Petroquímico. Segundo o gerente Venâncio, já existem 186 vagas asseguradas em empresas que prestam serviços na Petrobrás.
Foi firmando entre o sindicato e a gerência geral o seguinte acordo:
1) a gestão apresentará o plano de transferências, explicando como isso funcionará e as vagas que serão destinadas, com a inscrição dos interessados. No entanto, nenhuma transferência será realizada até o encerramento do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2015, em negociação no Rio.
2) acatada pelo gerente, este acordo tem como objetivo proporcionar tempo para que a desmobilização seja tratada em reunião com o diretor Formigli e até com a presidente Graça.
3) nenhum trabalhador deve aceitar qualquer transferência antes do prazo estabelecido.
A direção do Sindipetro Bahia evidenciou seu repúdio a este processo de desmobilização que ocorre na Petrobrás, em especial na Bahia e estados do Nordeste.