CUT critica inflexibilidade dos Correios e pede abertura imediata do processo de negociação

Comando Nacional de Negociações e Mobilização apresenta nesta sexta (23) uma contraproposta à empresa





CUT

Escrito por Isaías Dalle William Pedreira

Os trabalhadores dos Correios em greve há mais de uma semana aprovaram em assembleias realizadas nesta quinta-feira (22), a contraproposta do Comando Nacional de Negociações e Mobilização a ser apresentada à diretoria da empresa ainda hoje (23).

Nela, estão incluídos: reposição da inflação de 7.16%, calculados pelo IPCA; reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 a 2010; piso salarial de R$ 1.635,00; aumento linear de R$ 200,00; auxílio creche para todos os trabalhadores (as); não contratação de mão de obra terceirizada; contratação imediata dos concursados; não desconto dos dias parados em decorrência da greve. (Para ver a proposta completa clique aqui)

Mesmo com esse claro sinal de disponibilidade para negociar, a direção dos Correios mantém a postura intransigente reafirmando que só retomará o diálogo com a suspensão do movimento.

Em entrevista, o presidente da CUT, Artur Henrique, crítica a postura inflexível e autoritária por parte dos Correios que além de não negociar, quer já de imediato descontar os dias parados. Ele defende a abertura imediata de um canal de negociação para resolução da greve.

Mobilização para avançar

Os trabalhadores preparam para esta sexta (23) um grande ato a ser realizado por todos os 35 sindicatos filiados a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), a partir das 16h.

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