CUT continua na luta pelo mínimo de R$ 580,00 e repudia aumento da taxa de juros (Selic)

Para dar continuidade à valorização do emprego e do salário mínimo, o ano de 2011 começou com grandes mobilizações realizadas pela CUT e demais centrais…





 Imprensa da FUP

Em 2010, foi constatado que a taxa de desemprego média no Brasil foi de 6,7% , ou seja, a menor da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002.

Para dar continuidade à valorização do emprego e do salário mínimo, o ano de 2011 começou com grandes mobilizações realizadas pela CUT e demais centrais sindicais.

Durante o mês de janeiro, as centrais reuniram-se com representantes do novo governo, para reivindicar o aumento do salário mínimo e das aposentadorias para R$ 580,00, a correção da tabela do IR, afirmando que sem aumento real, não haverá acordo.

Paralelamente às negociações, outra questão econômica de grande importância veio à tona, no caso, uma decisão de aumento da taxa básica de juros, Selic, tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A elevação da Selic deverá aumentar ainda mais os juros dos bancos, que já estão entre as mais altas do mundo. Este fato só diminui a competitividade das exportações, encarece o crédito ao consumidor, prejudica as contas do próprio governo, levando benefícios somente aos bancos e ao mercado financeiro.

Para a CUT, esta decisão trata-se de um grande equívoco, pois o aumento pode inibir o crescimento do país, a geração de empregos e o desenvolvimento econômico e social. Os representantes da Central afirmaram que não aceitarão a pressão por parte do sistema financeiro, da velha mídia que os apóia e dos setores empresariais conversadores.