A paralisação dos caminhoneiros nas estradas de todo país é um movimento legítimo da classe trabalhadora que vem tendo seus salários e renda vilipendiados pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP).
Os aumentos nos preços dos combustíveis tornam inviáveis ao trabalhador caminhoneiro prover o seu sustento e da sua família, já que o valor do frete não cobre os reajustes diários e diminui o valor do salário dele.
E não são apenas os caminhoneiros que sofrem. Trabalhadores do setor de transporte e a população como um todo arcam com as consequências desses aumentos, que refletem ainda nos preços do gás, no pão e em outros itens da cesta básica.
“A população precisa apoiar este movimento que não é somente contra o reajuste dos combustíveis, é contra a privatização da Petrobras. O governo está utilizando esses aumentos para defender a venda da estatal”, diz o presidente da CUT Vagner Freitas.
Segundo ele, a greve dos companheiros caminhoneiros deve ser apoiada por conta dos desmandos e sucateamento que Pedro Parente, presidente da Petrobras, faz na estatal, com o intuito de vender a empresa a preço de banana.
“O Brasil tem de extrair o petróleo e refinar aqui, como era feito antes desse governo. Só assim conseguiremos baratear os combustíveis. Hoje, 25% do produto são importados e ainda há a previsão de privatizar quatro refinarias do país. Com isso, milhares de empregos serão perdidos aqui enquanto fora do país são gerados novos postos de trabalho”, declara o presidente da CUT.
Para Vagner Freitas, o governo tem a obrigação de diminuir os preços dos combustíveis e atender as reivindicações dos trabalhadores caminhoneiros.
Por tudo isso, a CUT defende uma Petrobras pública e estatal, o pré-sal e defende que “O Petróleo é do Brasil”.
[Via CUT]