Os petroleiros do Terminal Terrestre da Transpetro em Itajaí (TEJAÍ), Santa Catarina, se reuniram em assembleia extraordinária na manhã desta terça-feira (04) e definiram deflagrar greve por prazo indeterminado imediatamente.
Desta forma, cresce a adesão da categoria à greve nacional petroleira, iniciada no último sábado (01), que exige a suspensão das mil demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná/Araucária Nitrogenados (Fafen/Ansa), cujo fechamento foi anunciado pela direção da Petrobrás no dia 14/01, e pelo respeito ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O movimento paredista ainda reivindica a retomada das negociações com os sindicatos e fim da implantação de medidas unilaterais e prejudiciais aos trabalhadores.
A assembleia no TEJAÍ contou com a presença de petroleiros de outros terminais da Transpetro em Santa Catarina, como o de Guaramirim (TEMIRIM) e de São Francisco do Sul (TEFRAN), que se deslocaram até Itajaí para sensibilizar os trabalhadores de lá sobre a importância da adesão à greve. “Hoje são os petroquímicos da Fafen Paraná que estão ameaçados pela demissão coletiva, mas com essa política de desmonte que a alta gestão da Petrobrás pratica vorazmente, amanhã pode ser qualquer outra unidade do Sistema Petrobrás”, disse Jordano Zanardi, diretor do Sindipetro PR e SC.
A cada dia que passa, crescem as adesões da categoria à greve. Na madrugada de hoje, os petroleiros das plataformas de produção P55 e P50 também decidiram engrossar o movimento em defesa dos empregos e das condições de trabalho na Petrobrás.
Invasão Petroleira
Em Santa Catarina, os petroleiros em greve estão percorrendo as unidades que ainda não aderiram ao movimento para fazer o convencimento. A operação é chamada de “Invasão Petroleira” e amanhã estará em outra base para dialogar com os trabalhadores.
[Via Sindipetro-PR/SC]