A diretoria do Sindipetro Bahia realizou na manhã dessa sexta-feira, 18/08, um ato em frente ao prédio do EDIBA, no bairro do Itaigara, para marcar a entrega da pauta de reivindicações à direção da Petrobrás. A mobilização, que aconteceu em nível nacional, foi aprovada no XVII CONFUP e dá início ás mobilizações que vão acontecer daqui para a frente.
O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, afirmou que “nesse ano de 2017, a categoria petroleira precisa se unir para mostrar a sua força para essa gestão entreguista. A conjuntura é totalmente adversa e vamos enfrentar muitos desafios, mas não vamos permitir esse processo de privatização dessa grande empresa”.
Deyvid lembrou que durante toda a semana, o Sindipetro realizou assembleias em todas as unidades do Sistema Petrobrás na Bahia, quando a maioria da categoria aprovou a pauta de reivindicações, assim como o desconto da taxa negocial nos meses de setembro, outubro e novembro. Ele também falou da greve que “certamente teremos que construir para garantir nossos direitos e defender o Sistema Petrobrás”. Deyvid ressaltou ainda que esse ano, conforme deliberado no XVII CONFUP, a campanha reivindicatória terá como foco a manutenção do atual Acordo Coletivo de Trabalho e reajuste salarial, com a cobrança da reposição integral da inflação pelo ICV/Dieese e ganho real.
Para o diretor Radiovaldo Cotsa, “não há alternativa para a categoria petroleira e para os trabalhadores, que não seja lutar”. Ele lembrou que “o governo golpista de Temer se prepara para aprovar a reforma da previdência e tirar a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros, além de dar continuidade ao processo de privatização das empresas públicas, em especial a Petrobrás”.
O diretor Luciomar Vita também falou da conjuntura adversa, ressaltando que “o golpe não foi dado em um partido político, ou na presidenta Dilma, mas na sociedade brasileira. Os empresários viram um meio de maximizar seus lucros, retirando os direitos dos trabalhadores. E vão colocar isso em prática, apoiados pela nova legislação”.
Já o diretor Jairo Batista, conclamou a categoria a participar de todas as atividades propostas pela FUP e Sindipetro Bahia, “precisamos mostrar nossa força, caso contrário perderemos nossos direitos conquistados com muita luta”. Para ele “a categoria também não pode permitir que essa grande empresa seja entregue ao capital internacional e a empresários, que não têm o menor interesse no desenvolvimento do Brasil”.
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Fonte: Sindipetro-BA