Contra o aumento dos combustíveis

Com o tema “Tá caro? A culpa é do Bolsonaro”, a FUP mobilizou, nesta sexta-feira (25), seus sindicatos filiados em um grande ato nacional contra a atual política de preços dos combustíveis baseada no PPI.

Os petroleiros chamaram atenção para os altos preços dos combustíveis e da importância de se manter a luta contra as privatizações que a atual gestão da Petrobrás vem promovendo.

Os preços exorbitantes do gás de cozinha, da gasolina e do óleo diesel dispararam por culpa da política de preços do governo, que obriga a população a pagar em dólar pelos combustíveis, mesmo o Brasil sendo autossuficiente na produção de petróleo.

O ato foi transmitido ao vivo pelas redes da FUP. Você pode acessar e rever pelo canal do YouTube:

As manifestações foram em conjunto com os Movimentos Sociais e Populares e outros sindicatos.

Na Bahia, o ato aconteceu em frente ao Trevo da Resistência e teve a participação de mototaxistas, motoristas de aplicativos e moradores de algumas cidades próximas à RLAM como Camaçari e Candeias. Além do Sitticcan e MST. Trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás – que ainda atuam na refinaria privatizada, também participaram da mobilização que teve duração de quatro horas.

Em Minas Gerais, petroleiros, trabalhadores em Educação, estudantes e representantes de movimentos sociais, populares e sindical, estiveram na portaria da Regap, em Betim.

Em São Paulo, centenas de petroleiros se reuniram em frente à Refinaria de Paulínia (Replan) – a maior do Sistema Petrobrás – para se somarem à mobilização nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP) contra os altos preços dos combustíveis.

O Sindicato também discutiu as principais pautas que serão reivindicadas pela categoria nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Além disso, os trabalhadores denunciaram os péssimos serviços prestados pela empresa terceirizada responsável pela alimentação na refinaria. Nesta madrugada, de quinta para sexta-feira, um petroleiro encontrou duas pedras no meio do feijão servido na unidade.

No Rio Grande do Sul o ato aconteceu em frente à Refinaria Alberto Pasqualine, na região metropolitana de Porto Alegre, com a participação de entidades sindicais e da CUT-RS. A manifestação destacou que o culpado pelos preços abusivos dos combustíveis é o governo Bolsonaro.

O Sindipetro Pernambuco/Paraíba também participou puxando o ato em suas bases.

Veja também a cobertura dos atos na página da FUP no Facebook: 

[Imprensa FUP]