Contra calote, trabalhadores da Elfe paralisam atividades em campo terrestre da Petrobrás na Bahia

Foto: Divulgação/Elfe

A empresa Elfe vem acumulando problemas de ordens legais e descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). As irregularidades são tantas e vêm acontecendo de forma tão corriqueira, que o Sindipetro Bahia está sendo obrigado a realizar constantes mobilizações e paralisações das atividades da empresa.

Desta vez, o sindicato paralisou as atividades da Elfe na unidade de Taquipe, da Petrobrás, na manhã desta segunda-feira (7), pois a empresa não efetuou o pagamento das verbas rescisórias dos demitidos e não pagou a gratificação dos trabalhadores que estão de férias. Além disto, pagou apenas uma parte dos valores referentes aos tickets alimentação e refeição.

As irregularidades que já se transformaram em prática da empresa no contrato Petrobrás, que atinge toda a Unidade de Negócios da Bahia (UN-BA) da estatal, têm deixado os trabalhadores insatisfeitos. O Sindipetro vem acompanhando e denunciando esta questão, e não teve outra alternativa a não ser a de paralisar as atividades da empresa na expectativa que a Elfe apresente uma proposta para solução destes problemas.

O Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, denuncia a gerência da UN-BA que “continua fechando os olhos para estes problemas e não adota nenhuma medida concreta para inibir estes abusos. O Sindipetro quer a regularização imediata destas pendências que já vêm sendo cobradas desde o mês de dezembro de 2021”.

Para a entidade sindical, “estamos vivendo um momento no Brasil em que os sindicatos ganharam um papel ainda mais importante na vida dos trabalhadores porque o descumprimento da legislação, de acordos e as tentativas de retirada de direitos por parte das empresas têm sido intensos e frequentes”.

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Diante da atual conjuntura, o sindicato é o único instrumento de luta, proteção e defesa dos trabalhadores como um todo, mesmo que o contrato da Elfe não seja representado pelo Sindipetro, mas, ao contrário da gerência da Petrobrás, o sindicato não fechará os olhos para situações em que os trabalhadores tenham os seus direitos desrespeitados e negligenciados.

[Da imprensa do Sindipetro Bahia]