Sindipetro-BA
Iniciada na quinta (17), a greve dos petroleiros e terceirizados entra no seu terceiro dia neste sábado (19\10), forte e com a adesão de quase 100%. Relato dos diretores do comando de greve indicam suspensão da produção em todas as sondas terrestres, piquetes mantidos em todas as áreas da UO-BA, Ediba e Cofip, Transpetro, PBio e Fafen.
O diretor Henrique Crispim faz às 9h mais uma assembleia e a greve continua por tempo indeterminado.
O diretor Leonardo Urpia, que está em Miranga desde quinta e informou neste sábado que a gerência faz pressão para a entrada de terceirizados. O piquete, no entanto, interditou a movimentação na ECOMP, no refeitório só tem um cozinheiro e um ajudante no trabalho (72 horas de confinamento).
As estações C e D paradas, sem movimentação e carregamento, gás-lift redução 2 máquinas e tem queda de 300 mil metros cúbicos\dia de injeção, no local tem 3 operadores, mas o piquete não permite a rendição do turno.
No Temadre, os trabalhadores da empresa RS Maritimos, empresa que realiza amarração de navios e conexão de mangote, estão sob cárcere privado.
Eles entraram para trabalhar na quarta (16/10), às 19h e estão encarcerados dentro do porto da Transpetro, em condições subhumanas até hoje. O alojamento disponibilizado é precário e a alimentação foi suspensa.
Verdadeiros prisioneiros, eles solicitaram liberação, mas a gerência do terminal não respeita nenhum direito trabalhista. O diretor André Araújo, que acompanha este caso, ressalta que a atividade é complexa e requer muita atenção, o que não pode ser possível após 60 horas de confinamento.
Os trabalhadores da RS Marítimos deliberaram pela greve por tempo indeterminado em virtude de uma demissão ar
bitrária, as constantes perseguições e coações dos gestores da empresa e pela assinatura do ACT 2013\2015.
O Sindipetro acionou a assessoria jurídica e o comando de greve para tratarem do assunto e recorrer ao Ministério Público do Trabalho.
