Conselho Deliberativo da FUP se posiciona sobre campanha no Sistema Petrobrás

Sindicatos definem ações políticas e calendário de luta








 Imprensa da FUP

O Conselho Deliberativo da FUP, reunido no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 19, discutiu os próximos passos da campanha salarial, tomando como base as mobilizações realizadas nas últimas semanas e o desrespeito da Petrobrás às reivindicações da categoria. Além de apresentar uma contraproposta que não atende à pauta dos trabalhadores, a empresa ainda não resolveu pendências do atual acordo coletivo, principalmente a criação de um instrumento contratual para retenção de parte do pagamento das empresas prestadoras de serviço visando preservar as verbas rescisórias e cumprimento de direitos dos trabalhadores terceirizados.

Formado por um representante de cada sindicato filiado, além da diretoria executiva da FUP, o Conselho Deliberativo aprovou por unanimidade os encaminhamentos abaixo. A Federação reúne-se nesta sexta-feira, 20, para discutir a implementação das deliberações do Conselho e apontar os indicativos para os sindicatos.

Encaminhamentos definidos pelos sindicatos no Conselho Deliberativo:

·             Realização de assembléias para avaliar os seguintes indicativos: decretação de estado de greve; paralisação de 8 horas no dia 03 de setembro, unificando na mobilização trabalhadores próprios e terceirizados; realização de mobilizações nos dias de negociação com a Petrobrás e subsidiárias.

·             Retomada da negociação com a Petrobrás, cobrando nova proposta.

·             Realização de ações sindicais e mobilizações que denunciem a falta de segurança nas unidades do Sistema Petrobrás.

·             Agendamento de reunião da FUP com a Conticon (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Construção Civil) para unificar ações sindicais e mobilizações referentes aos trabalhadores terceirizados. 

·             Realização de um abaixo assinado, coletando assinaturas de toda a categoria contra o pagamento do abono que privilegia as funções gratificadas e discrimina os demais trabalhadores. Além de ser mais um instrumento de luta e mobilização, o abaixo assinado também pressionará a gestão da Petrobrás.