Conselho Deliberativo da FUP é categórico: Acordo é pra ser cumprido!

Reunido nesta sexta-feira, 18, o Conselho Deliberativo da FUP reafirmou que a proposta apresentada pela Petrobrás já nasceu morta. Além de continuar provocando os trabalhadores com arrocho salarial e redução de direitos, a gestão Pedro Parente insiste em descumprir os acordos firmados com a categoria.

Um ano após o compromisso assinado no fechamento da greve de novembro de 2015, de implantação do ATS na Fafen-PR, até agora a empresa nada fez para resolver essa pendência. Pelo contrário, o que vem tentando impor é a oficialização do calote negocial, o que é inadmissível, pois coloca em xeque a legitimidade da própria negociação.

Tão grave quanto isso, é o fato da Petrobrás continuar insistindo em alterar cláusulas do Acordo Coletivo que só serão objeto de discussão em setembro de 2017. É o que a empresa vem fazendo ao propor mudanças na remuneração das Horas Extras, redução da jornada com redução de salário, além de trazer agora para a mesa questões como PLR, Benefício Farmácia e outras que nada têm a ver com o Termo Aditivo, que está pactuado no próprio ACT, e diz respeito somente às cláusulas econômicas.

Por isso, o Conselho Deliberativo autorizou a FUP a retornar à Petrobrás e buscar o cumprimento do ATS para os trabalhadores da Fafen-PR e, após solucionada essa pendência, restabelecer o processo de negociação do Termo Aditivo.

O Conselho também indicou que os sindicatos retomem as setoriais, entre os dias 21 e 29 de novembro, para intensificar o debate com a categoria sobre a privatização em curso no Sistema Petrobrás e discutir estratégias de luta para barrar o desmonte da empresa. 

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