5 de setembro é o Dia Nacional da Amazônia. Aproveitando a data, o Fórum de Defesa da Petrobrás elaborou uma série de publicações sobre os investimentos da estatal brasileira em benefício do meio ambiente.
Nesta primeira abordagem, a relação entre a estatal e o fundo que ajuda a proteger o coração do mundo.
Logo de cara, só para se ter uma ideia da grandiosidade da Amazônia, são nada mais nada menos que 4.196.943 milhões de quilômetros quadrados de floresta tropical (60% da floresta no Brasil, 13% no Peru e partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa).
E o que trouxe o “Amazônia” para o debate nacional foram as recentes queimadas na floresta.
Dentro dessa discussão, muito se ouviu sobre o Fundo Amazônia. Esse assunto foi o núcleo das discussões diplomáticas entre o governo brasileiro e países que destinam ajuda financeira para a preservação desse patrimônio mundial.
Direto ao ponto: você sabia que a Petrobrás investe no Fundo Amazônia?
Criado em 2008, o Fundo Amazônia tem uma carteira de 102 projetos apoiadores, que somam aproximadamente R$ 1,9 bilhão. É considerado o principal mecanismo internacional de pagamentos por resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal.
Esse Fundo apoia 345 instituições de pequeno e médio portes na produção e comercialização de produtos sustentáveis, como: açaí, castanha do Brasil, borracha, cacau, processamento de farinha de mandioca, artesanato, pesca e turismo comunitário.
Entre 2004 e 2017, o Brasil, com ajuda de vários países, garantiu uma queda de 75% de desmatamento na Amazônia. Esse apoio também gerou receitas na ordem de R$ 122 milhões, contribuindo para a melhoria na vida da população local e para conservação dos recursos naturais.
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) celebrou, em 14 de outubro de 2011, três contratos de doação com a Petrobrás. Nesses documentos, foram previstos repasses ao Fundo Amazônia. No ano seguinte, mais um contrato de doação foi assinado e em 2013 mais dois.
A relação Petrobrás e BNDES, entre 2011 e 2018, destinou mais de 17 milhões de reais ao Fundo. A estatal, junto com os governos da Noruega e da Alemanha, são os principais fomentadores deste órgão responsável por ações de preservação da mata.
E não é só isso…
De 2007 a 2013, programas como o “Petrobrás Desenvolvimento & Cidadania” e “Petrobrás Ambiental” investiram R$ 2,4 bilhões em projetos sociais e ambientais em território nacional. Entre eles está o “Tamar”, que começou em 1980 e revolucionou a luta pela preservação das tartarugas marinhas.
O “Tamar” faz parte da Rede Biomar, composta pelos Projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo e Golfinho Rotador; todos com apoio da estatal.
Vale lembrar que a Rede Biomar abrange 12 espécies ameaçadas de extinção, com classificação que vai de vulnerável a criticamente em perigo. Ela já atuou diretamente em 10 estados, compreendendo 54 municípios.
Então, quando perguntarem qual a empresa brasileira que mais ajuda a preservar o meio ambiente, a resposta é simples: a Petrobrás, uma estatal preocupada de verdade com o Brasil.
Só em 2016, por exemplo, houve redução de cerca de 15% das emissões absolutas de gases de efeito estufa em relação a 2015. No mesmo ano, foram reutilizados 24,8 milhões de m³ de água, que corresponde a 11,5% da demanda total de água doce nas suas unidades.
Então fica a reflexão: o atual governo quer acabar com o Sistema Petrobrás. Você acha que é vantagem se desfazer de uma empresa que gera milhares de empregos, gera lucro e ajuda na sustentabilidade do Brasil?
É isso. Na próxima publicação o Fórum de Defesa da Petrobrás irá abordar como o “Avanço do neoliberalismo sobre a Petrobrás vulnerabiliza sua relação com o meio ambiente”!
Até lá.