Reunido no dia 29 de julho, no Rio de Janeiro, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou encaminhamentos importantes em relação …
Imprensa da FUP
Reunido no dia 29 de julho, no Rio de Janeiro, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou encaminhamentos importantes em relação às campanhas reivindicatória e por uma nova lei do petróleo. O Conselho deliberou que a FUP e seus sindicatos não devem assinar o Acordo Coletivo com a Petrobrás, enquanto houver punições aos trabalhadores que participaram da greve de março.
Outra decisão importante foi que os sindicatos discutam com a categoria a priorização da campanha “O petróleo tem que ser nosso”, já que a conjuntura política aponta o endurecimento da direita, da mídia e das multinacionais contra mudanças que alterem o modelo privatista da atual legislação.
O Conselho Deliberativo também aprovou a proposta da FUP para o anteprojeto de lei que restabeleça o monopólio estatal do petróleo, através da Petrobrás. A proposta para uma nova lei do petróleo e todas as demais decisões do Conselho serão submetidas às assembléias que serão realizadas entre 10 e 28 de agosto, para referendar a pauta de reivindicações aprovada na I PlenaFUP e referendar a Federação como negociadora do Acordo Coletivo com a Petrobrás.
Durante este período, a FUP orienta que os sindicatos realizem também seminários regionais de qualificação de greve, preparando a categoria para os embates da campanha reivindicatória. Os petroleiros também se posicionarão nas assembléias em relação ao desconto assistencial aprovado na PlenaFUP para dar continuidade à campanha “O petróleo tem que ser nosso”.
Acompanhe o calendário de lutas:
10 a 28/08 – assembléias e seminários de qualificação de greve
14/08 – Jornada Nacional de Lutas, junto com as Centrais Sindicais
19/08 – ato em Brasília, junto com o MST, em defesa de uma nova lei do petróleo
31/08 – ato nacional contra as punições, em frente ao Edise, durante a entrega da pauta de reivindicações à Petrobrás