A categoria petroleira da Bahia, após dois dias de intensos debates, finalizou o seu XII Congresso, na noite do domingo (18), em Salvador, apontando a urgência para a recuperação de uma série de direitos que foram retirados nos últimos seis anos, nos governos de Temer e de Bolsonaro.
Além de reafirmar a luta pela reestatização das unidades da Petrobrás, que foram privatizadas, os congressistas elegeram como umas das principais prioridades a busca pelo fim dos equacionamentos da Petros, das cobranças abusivas da AMS e do combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.
O primeiro congresso após a pandemia da Covid-19 e a volta de um governo democrático e popular com a vitória de Lula para presidente da República, foi marcado também pela esperança e a certeza do retorno da normalidade nas negociações entre patrão x sindicato.
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Outra discussão foi a importância da unidade da classe trabalhadora petroleira como categoria única, que abarca os trabalhadores da ativa e aposentados do Sistema Petrobrás, assim como pensionistas e trabalhadores do setor privado de petróleo. Ficou claro durante o congresso a representatividade do Sindipetro Bahia para todos esses segmentos da categoria, com igual grau de importância, na busca da garantia de direitos e geração de empregos.
O congresso contou com 140 delegados (as) inscritos, além de observadores e convidados. Representantes de outros sindicatos, assim como parlamentares a exemplo da deputada federal, Lidíce da Mata (PSB-BA) e o deputado estadual, Rosemberg Pinto (PT) também estiveram presentes.
No primeiro dia do evento, os congressistas participaram de mesas de debates com temas diversos como a análise da atual conjuntura política e econômica do Brasil, a diversidade e o combate às opressões no mundo do trabalho e os retrocessos e avanços no Sistema Petrobrás e perspectivas para trabalhadores do setor privado de petróleo.
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A diretora do setor financeiro do Sindipetro, Bete Sacramento, que fez parte da comissão organizadora do evento festejou o resultado do congresso e a boa participação da categoria. “Foi emocionante o reencontro das pessoas que há muito tempo não se viam. Depois de dois anos de pandemia e congressos virtuais, nos reunimos presencialmente para debater teses que falam sobre saúde mental, política de combate ao assédio moral e sexual, políticas para por fim ao equacionamento e assim trazer mais tranquilidade para a vida dos aposentados e pensionistas ”.