A direção do Sindipetro Bahia iniciou na sexta-feira, 11/08, assembleias com a categoria, em todas as unidades do Sistema Petrobrás, tendo como ponto de deliberação a ratificação da pauta de reivindicações aprovada durante o XVII CONFUP, que aconteceu em Salvador, de 03 a 06 de agosto. Outro ponto é a discussão e aprovação da taxa negocial, que servirá para custear as mobilizações e atividades, que vão acontecer durante a campanha reivindicatória, “uma das mais duras que teremos de enfrentar, desde a década de 90”, ressalta o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que lembra, ainda, que “estamos diante de uma iminente greve, para garantir a manutenção dos nossos direitos e lutar contra um governo golpista e a direção da Petrobrás, que tem o mesmo DNA da quadrilha que assaltou o poder no país”. Na foto assembleia realizada nessa sexta na Rlam.
Portanto, a direção do Sindipetro Bahia, quer deixar claro que “esse momento exige de todos, direção sindical e trabalhadores, unidade e politização, para entender que a criação da taxa negocial é uma necessidade para o enfrentamento ao que temos de mais reacionário que é a gestão do Sistema Petrobrás. Ela ataca a categoria em todas as frentes e já demonstrou que pretende reduzir nossos direitos conquistados no ACT 2015 – 2017”.
Contra a política da redução do efetivo mínimo, o Sindipetro e a categoria fizeram uma greve de cinco dias na Refinaria, ganhando na Justiça, que concedeu liminar suspendendo a redução do efetivo mínimo em todas as unidades operacionais da Bahia. Apesar dessa conquista, que nos levou o sindicato e categoria a suspender a greve, a gestão da Petrobrás impõe a redução dos empregos, sinalizando claramente que o objetivo é a privatização do setor do refino na Bahia e no país.
Só temos ameaças dos golpistas e ataques aos nossos direitos, numa conjuntura bastante adversa para a categoria e a direção do movimento sindical petroleiro.
Por tudo isso, não nos resta outra saída a não ser recorrer à unidade e consciência política da categoria, porque para garantir as lutas que teremos pela frente nesta campanha salarial e enfrentar os desafios, que não são poucos, precisamos da criação da taxa negocial, para sustentar o combate aos golpistas. A taxa será de 1% sobre o salário base e os adicionais fixos, com desconto nos meses de setembro, outubro e novembro.
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