Se a Petrobrás não avançar na negociação com a FUP, é greve a partir do dia 16!

A greve será por tempo indeterminado e com parada e controle de produção…





Imprensa da FUP

A FUP e seus sindicatos indicaram greve por tempo indeterminado, a partir do dia 16 de novembro, se não houver avanços nas negociações com a Petrobrás e subsidiárias. Os trabalhadores seguirão as estratégias de parada e controle de produção que foram discutidas pelos sindicatos com a categoria em assembléias e em seminários locais, bem como no seminário nacional preparatório de greve, realizado pela FUP no último dia 11.

Antes do dia 16, os petroleiros realizarão paralisações estratégicas, em unidades que serão discutidas de forma estratégica com as militâncias nas bases e divulgadas pela FUP durante o movimento. Além disso, o Conselho Deliberativo definiu o dia 10 de novembro como prazo final para conclusão das negociações com a Petrobrás e subsidiárias. O calendário de lutas indicado pela FUP e seus sindicatos será avaliado pelos trabalhadores nas assembléias permanentes.

Mobilização do dia 19 mostrou a força dos petroleiros

As mobilizações do último dia 19 já apontaram que a luta é o caminho para conquistar nesta campanha as principais reivindicações cobradas pela categoria. Em todas as bases da FUP, os trabalhadores cruzaram os braços nas trocas de turno e atrasaram o início do expediente administrativo. Nas plataformas, refinarias, campos terrestres de produção, terminais, usinas de biodiesel, termelétricas, entre outras unidades operacionais,  os trabalhadores suspenderam por 24 horas as emissões de PTs.

A luta prossegue e se intensificará nos próximos dias, se a Petrobrás continuar provocando a categoria com propostas vazias e desculpas esfarrapadas, como o argumento retrógrado de que aumento de salário gera inflação e aumenta a crise econômica. Os trabalhadores já assistiram a este mesmo filme em 2009, se negaram a pagar a conta dos especuladores e realizaram uma greve de cinco dias. Agora, o indicativo é de greve por tempo indeterminado e também em defesa da vida. Será que a Petrobrás vai querer radicalizar novamente e levar a categoria à greve?