|| A luta é por nenhum direito a menos no ACT ||
[Última atualização: 02/10 às 15h]
A proposta da Petrobrás, apresentada no dia 14 de setembro, foi massivamente rejeitada pelos petroleiros e petroleiras de todo país. A categoria está reafirmando a posição de que “com redução de direitos, não tem acordo”. A maioria dos trabalhadores também aprovou os demais indicativos da FUP de estado de greve, assembleia permanete e realização de seminários de qualificação de greve.
A corda está fraca para o lado do Parente. Em muitas bases, as votações contra a proposta foram unânimes. Apenas alguns poucos envergonhados levantaram a mão em apoio à retirada de direitos.
A tentativa de desmonte do ACT não é por questões financeiras e sim ideológicas. Não há qualquer justificativa econômica para a empresa afrontar os petroleiros com uma proposta que extingue direitos. Os indicadores e resultados financeiros comprovam que a Petrobrás continua sendo rentável e tem condições de voltar a ser a empresa integrada de energia, que gerava renda e emprego para o país. O esquartejamento do Acordo Coletivo dos petroleiros está diretamente associado ao projeto político e econômico que vem sendo imposto aos trabalhadores brasileiros nesta conjuntura de golpe. Para a FUP e seus sindicatos, não há justificativa econômica para uma proposta que extingue direitos e reduz em mais de um terço o ACT da categoria.
A Petrobrás propõe o fim do auxílio-almoço, da Gratificação de Campo Terrestre, do Benefício Farmácia, do Programa Jovem Universitário, da promoção por antiguidade de Pleno para Sênior em cargos de Nível Médio, e redução das remunerações da hora extra, dobradinha, troca de turno, gratificação de férias, entre outros.
Até quinta-feira, 05, a FUP apresentará à Petrobrás o resultado das assembleias e cobrará a apresentação de uma nova contraproposta. Na sexta, 06, as direçõe sindicais voltam a se reunir em mais um Conselho Deliberativo para definir os próximos encaminhamentos da campanha.