Com 86% de aprovação, petroleiros da Bahia decidem pela assinatura do ACT da Petrobrás

Assembleia em Taquipe/Foto: Sindipetro BA

Valores retroativos a setembro serão pagos no dia 22/12

[Da imprensa do Sindipetro BA]

Após assembleias em todas as bases do Sistema Petrobrás na Bahia e também na capital e cidades do interior do estado, os trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas decidiram pela aprovação da quarta contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2025, apresentada pela gestão da estatal, seguindo assim o indicativo da FUP.

A ampla maioria dos trabalhadores da ativa,aposentados e pensionistas, ou seja 86,3%, decidiram pela aprovação do ACT13,1% foram contra e 0,6% se abstiveram de votar.

A diretoria do Sindipetro Bahia realizou 16 assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras da ativa da Petrobrás e subsidiárias, abrangendo todas as turmas e adm, tendo a participação de 363 pessoas que deliberaram sobre as propostas da Petrobrás e subsidiárias.

Subsidiárias

Os trabalhadores da Termobahia, subsidiária da Petrobrás, aprovaram a proposta com um percentual de 77,78%, sendo que 22,22% foram contra e não houve abstenção. Participaram da assembleia 18 trabalhadores.  14 votaram a favor da proposta, 4 votaram contra e não houve abstenção.  

Na Transpetroa proposta teve 80% de aprovação, 14% foram contrários e 6% se abstiveram.  86 trabalhadores participaram das assembleias, sendo que 69 votaram a favor da proposta, 12 votaram contra e 5 se abstiveram.  

Já na Pbio, outra subsidiária da estatal, com acordo especifico, a proposta foi rejeitada por 88,47% dos trabalhadores, com 11,53% de abstenções e nenhum voto a favor. Participaram das assembleias, 26 trabalhadores, sendo que 23 votaram contra a proposta, nenhum votou a favor e 3 se abstiveram.

Assinatura do ACT

Sindipetro Bahia assina o ACT nesta quinta-feira, dia 07/12 e os valores retroativos a setembro serão pagos no dia 22/12.

Após sete anos de desmonte, a FUP, seus sindicatos e a categoria petroleira voltam a ter protagonismos nas negociações com a Petrobrás, retomando a política de ganho real e encerrando um ciclo de perdas de direitos, desrespeitos e opressão, que se deu na gestão passada da estatal  

A Federação ressalta alguns avanços como “aextensão das conquistas econômicas e sociais para as subsidiárias, fortalecendo a integração do Sistema; o resgate e ampliação do processo de negociação permanente; a garantia de alternativas importantes para reduzir o impacto financeiro dos descontos abusivos da AMS e da Petros no orçamento das famílias petroleiras, principalmente dos aposentados e pensionistas, os mais afetados pelos problemas herdados do governo passado”.