CNQ em defesa de um Brasil justo, democrático, livre e soberano


Assumo a coordenação geral da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ) marcado primeiramente pelo sentimento de orgulho por estar à frente dessa importante entidade, mas também imbuído do senso de responsabilidade que a nova tarefa me traz.  

 
Hoje, a CNQ é uma referência no movimento sindical, tanto no Brasil, quanto internacionalmente, seja pelos diversos setores que ela representa, seja pelo vasto número de sindicatos filiados, ou por suas ações em defesa dos trabalhadores do ramo, em prol da justiça social e pelo sólido compromisso com a proposta de um Brasil melhor.  
 
Nós, da direção da CNQ, iremos enfrentar um gigantesco desafio, que é o de preparar o sexto congresso da Confederação, a ocorrer no meio do próximo ano.  

O Congresso será o espaço de articulação das lutas sindicais, sociais, de fortalecimento da estrutura organizativa da CNQ e de aprofundamento das discussões sobre os caminhos de um movimento sindical livre, forte autônomo e independente. Nele, procuraremos encontrar respostas às lutas dos trabalhadores, mas também discutiremos outro importante tema, do qual a Confederação, por sua origem social, por seu histórico de lutas e pela sua ligação orgânica com a CUT, não poderá se omitir.  

 
No 6º Congresso da CNQ iremos discutir, debater e tirar ações práticas em relação à disputa eleitoral que irá chacoalhar o Brasil no segundo semestre de 2010.  
 

A CNQ também tem lado  

 

As eleições gerais colocarão o país numa encruzilhada, onde a população deverá definir o caminho que o Brasil seguirá nos próximos anos. E nós, da CNQ, assim como a CUT, temos lado: estaremos ao lado dos trabalhadores e da maioria do povo brasileiro.  

Hoje, existem no interior da Confederação debates importantes sobre setores estratégicos de desenvolvimento, como o setor de petróleo e petroquímico, temos ainda setores como o de papel e celulose em plena expansão e lutamos pelo fortalecimento e ampliação das redes de trabalhadores.

Diante disso, discutir que tipo de desenvolvimento queremos, a quem ele deverá privilegiar e como fazê-lo de forma sustentável é uma tarefa importante e urgente.  

 

Vimos durante muitos anos as riquezas brasileiras serem abocanhadas por uma minoria, enquanto a maioria era condenada à miséria, à fome e à degradação social. Esse quadro extremamente perverso começou a mudar nos últimos anos. Entretanto, há ainda muito por se fazer.  

 

Portanto, nosso congresso deverá se debruçar sobre o tema, discutir o Brasil que nós trabalhadores queremos e, a partir daí, sairmos engajados num projeto dos trabalhadores, para impedir que as forças da direita, da reação, da exploração do povo e da entrega do patrimônio brasileiro a grupos estrangeiros saiam vitoriosas e fortalecidas no projeto que é contra o Brasil e seu povo.  

A CNQ, a CUT, os movimentos sociais organizados e os setores progressistas da sociedade brasileira irão às ruas e às urnas defender a continuidade do projeto de um Brasil livre, democrático, soberano, popular e socialmente justo.
  

Estando na Coordenação Geral da CNQ avalio a importância do momento político e do desafio que enfrentaremos. Desafio que vamos enfrentar e vencer!