CNQ: 30 anos de lutas e conquistas para os trabalhadores do ramo químico da CUT

“Uma química de resistência, lutas e conquistas” é o slogan da celebração, que acontece em momento decisivo para a classe trabalhadora e para o Brasil

[Com informações da comunicação da CNQ]

Um ato político nesta quinta-feira, 28, com a presença de petroleiros dirigentes da FUP e de seus sindicatos, marcou as comemorações pelas três décadas de fundação da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT),  entidade, que congrega 4 federações (entre elas, a FUP) e 83 sindicatos filiados.

A CNQ foi fundada em 24 de julho de 1992, mas, antes disso, os químicos e petroquímicos se organizavam por meio do Departamento Nacional dos Químicos da CUT. A trajetória da entidade confunde-se com a da FUP, que foi oficialmente criada em 1994, mas já estava constituída desde o ano anterior como Federação Única Cutista dos Petroleiros (FUCP), entidade que substituiu o Comando Nacional dos Petroleiros, que organizava a categoria desde 1990.

A diretora da FUP, Cibele Viieira, que já foi diretora a CNQ, representou a Federação no ato

Petroleiros, petroquímicos e químicos sempre buscaram a construção da unidade nas lutas, seja nas questões relativas às condições de trabalho, sáude, segurança e meio amabiente, seja na defesa do Sistema Petrobrás. Atualmente, seispetroleiras e petroleiros integram a diretoria colegiada da CNQ: Alexandre Breviglieria Castilho (Sindipetro SP), que ocupa a Secretaria Geral da entidade; Elizabte de Jesus Scramento (Sindipetro BA), na Secretaria Setorial de Petróleo; Ana Carolina Matos (Sindipetro NF), na Secretaria de Juventude; Antônio Carlos Pereira (Sindipetro NF), na Secretaria de Saúde; Jeancarlo de Souza Penha (Sindipetro PR/SC), na Secretaria Regional SUL; Juliane Bielak (Sindipetro PR/SC), na Suplência.

Petroleiros presentes ao ato de comemoráção dos 30 anos da CNQ

Para resgatar a história dessas três décadas de existência da CNQ, a entidade lançou uma publicação que relembra os principais marcos da confederação, suas lutas, conquistas e resistênia. Veja abaixo:

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Química de resistência

Apesar da conjuntura difícil dos últimos anos, o momento pede o resgate da história da CNQ – forjada pela luta em defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores do Ramo, mas comprometida também com as pautas coletivas em prol do desenvolvimento social, econômico e ambiental, da macropolítica com projetos para o fortalecimento da indústria e, sobretudo, da soberania nacional.

A resistência tem sido a tônica da atuação desde a ascensão ao poder de grupos que atentam contra esses valores.

A celebração das conquistas históricas e das mais recentes, que não deixaram de ocorrer pontualmente mesmo no contexto desfavorável, serve, por outro lado, para nos motivar e nos fortalecer para o momento decisivo que se apresenta e terá seu clímax nas eleições presidenciais de 2022.

Ato político em comemoração dos 30 anos da CNQ

Por essas razões, o slogan escolhido para marcar a comemoração pelos 30 anos da CNQ é: “Uma química de resistência, lutas e conquistas”.

“Nossos 30 anos coincidem com o início da reconstrução do Brasil. Precisamos lembrar quem somos e tudo o que fizemos para nos empoderarmos das lutas que deverão ser travadas, para que a classe trabalhadora esteja no centro deste novo momento que estamos construindo. O movimento sindical terá papel decisivo e a responsabilidade de uma das mais relevantes confederações cutistas é enorme. Vamos comemorar nossa história, de olho no futuro”, assegura o presidente da CNQ, Geralcino Texeira.

Reunião presencial 

Depois de quase três anos, dirigentes da entidade voltarão a se encontrar presencialmente em Reunião da Direção Nacional em comemoração aos 30 anos da CNQ.

O encontro acontece entre os dias 27 e 29 de julho, em Guarulhos (SP), e marca também o lançamento da Publicação Comemorativa pelas três décadas de “resistência, lutas e conquistas”.