Vermelho com informações da Prensa Latina
O processo pós-operatório de recuperação do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, “vai ser complexo e duro”, afirmou nesta quarta-feira (12) o vice-presidente daquele país, Nicolás Maduro.
Durante discurso em cadeia nacional de rádio e televisão, Maduro declarou que “a operação foi complexa, difícil, delicada, o que nos diz que o processo pós-operatório também será complexo e duro”.
Neste sentido, lembrou que antes de viajar para Cuba, Chávez pediu “que o povo esteja serenamente preparado para enfrentar estes dias duros, complexos e difíceis que vamos viver e só podem ser enfrentados com a unidade do povo, das forças políticas e sociais da revolução, dos homens e mulheres da rua”.
Maduro indicou que o governo mantém constante comunicação com Cuba para acompanhar o processo de recuperação do presidente da República, Hugo Chávez, que foi operado com êxito na terça-feira (11). “Mantemos a conexão com as equipes médicas, sempre com a objetividade que nos deve levar esta situação.”
O vice-presidente instou o povo venezuelano a continuar acompanhando Chávez neste processo de recuperação unido em oração. “Chamamos todo o povo da Venezuela para manter-se em oração de amor e em ação de amor com Deus acompanhando ao nosso comandante [Hugo Chávez] com toda a força e energia que podemos transmitir”, expressou.
Ele destacou a lealdade e unidade que mantém o governo diante do processo pós-operatório. “Nós, em nome das imensas forças políticas sociais desta Revolução, em nome do mando político designado pelo presidente Chávez, podemos dizer ao nosso povo que estamos mais unidos do que nunca espiritualmente, politicamente, estamos unidos em lealdade a Chávez e ao nosso povo”, manifestou.
Eleições regionais
Ao mencionar as eleições regionais que ocorrerão no próximo domingo (16), Maduro destacou que já está tudo pronto para ter “um festival de participação de todo o povo”. “Isso é o que inspira nosso comandante Hugo Chávez […] Nosso presidente é o campeão da democracia, esta seria a eleição número 17 destes 14 anos”, manifestou.
Ele indicou que, para as eleições, o chefe de Estado “deixou ordens muito expressas ao comandante estratégico operacional de nossa Força Armada Nacional Bolivariana e todos estamos colocando o apoio logístico e institucional para que nosso povo tenha garantido seu direito a eleger governadores e governadoras”, disse.
Instou a oposição, uma minoria, para parar com as especulações, em suas mentiras, em seu ódio permanente, e também agradeceu aos adversários que tiveram gestos sinceros.