Centrais sindicais e empresários lançam propostas para destravar a economia

A CUT, a CTB e outras quatro centrais sindicais brasileiras (Força Sindical, UGT, NCST e CSB) laçaram no último dia 03 uma plataforma de medidas para destravar a economia do país, com foco na retomada do emprego e do desenvolvimento. As propostas, elencadas no documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, foram discutidas e elaboradas em conjunto pelas seis centrais sindicais, entidades empresariais e especialistas ligados ao Dieese e a outras entidades.

“Recuperar a confiança e superar os atuais entraves aos investimentos em infraestrutura, destravar a capacidade do Estado para exercer suas funções, incrementar a produtividade, gerar empregos de qualidade, aumentar a renda média, garantir educação de qualidade, fortalecer a democracia e suas instituições, ajustar e redirecionar a política econômica e o regime fiscal para o crescimento são alguns dos desafios estruturais do nosso desenvolvimento. O combate ininterrupto à pobreza, à desigualdade, à corrupção e à ineficiência deve ser institucionalmente fortalecido”, destaca o documento. 

A retomada e ampliaçãodos investimentos no setor de energia são algumas das cobranças das centrais e dos empresários para destravar a economia brasileira,principalmente a reativação dos projetos da Petrobrás que foram interrompidos ou sofreram redução de investimentos. A Pauta pelo Brasil dialoga diretamente com essa iniciativa, que será mais uma importante frente de luta nos enfrentamentos que a FUP e seus sindicatos vêm fazendo para que a estatal volte a ser a indutora do desenvolvimento nacional.

“A nossa agenda não é crise, Operação Lava Jato, impeachment, é como voltar a crescer. As conquistas sociais e econômicas não podem se perder por causa de uma crise potencializada pela situação política”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacando que a central defende investigações, apurações e punições para as pessoas físicas que cometeram crimes. “Isso, no entanto, não pode impedir as empresas de firmar contratos e atuar em projetos, o que tem paralisado a economia”, argumentou.

Fonte: FUP