Na manhã desta sexta-feira (7), centenas de militantes de diversos movimentos sociais e sindicais fizeram um ato simbólico, de solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido ao atentato à bomba que atingiu a sede de seu instituto na última semana. O abraço ao Instituto Lula representa o repúdio dos movimentos sociais, ativistas e militantes de esquerda contra a intolerância e o ódio que instalou no país desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
Fotos: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
No dia 30 de julho, a sede do instituto foi alvo de um atentado à bomba, que foi atirada no local durante à noite. O ataque, apesar de grave, foi praticamente ignorado pelos grandes veículos de comunicação e imprensa do Brasil.
Os representantes da FUP se somaram aos movimentos e participaram do “abraço”, levando ao Lula e a todos os trabalhadores e colaboradores do Instituto, a força e solidariedade dos petroleiros, que estão sempre ao lado do ex presidente.
“Não está no DNA do povo brasileiro a violência, tampouco, a intolerância. Construimos a nossa democracia a duras penas, sempre pautada na diversidade de ideias. Não podemos e não vamos tolerar atos como o que ocorreu no Instituto Lula. Ato que deveria ser condenado por toda a sociedade. Abraçar o Instituto Lula é demonstrar que não aceitaremos a tentativa de intimidação dos militantes petistas, através de ataques ao nosso líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva.”, declarou o cooordenador geral da FUP, José Maria Rangel.
Para do diretor de comunicação da Federação, Francisco José, a revolta disfarçada de fascismo, praticada por muitos atualmente no Brasil, não vai se sobrepor à nossa democracia. “O povo brasileiro não está alheio às mudanças que tivemos nos últimos anos e vivemos nos dias de hoje. Acredito que os movimentos sociais e, parte consciente da sociedade do país, vão cumprir o seu papel e não permitirão nenhum tipo de retrocesso. O Instituto Lula foi alvo do ódio de uma classe que existe em alguns setores da sociedade. Juntos, vamos barrar qualquer outro tipo de prática que atente contra à democracia”, afirmou Francisco.
Manifestações não param por aí
No dia 16 de agosto, os movimentos sindical e sociais estarão novamente na frente do Instituto Lula, dessa vez para uma vigília que terá início às 14h, também repudiando o atentado e em defesa da democracia.
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Fonte: FUP