FUP
Os petroleiros do Espírito Santo, Paraná/Santa Catarina, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Pernambuco/Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul já concluíram as assembleias e rejeitaram o adiantamento da PLR proposto pela Petrobrás. As assembleias prosseguem nas bases do Unificado do Estado de São Paulo e Norte Fluminense, onde os trabalhadores também estão rejeitando o adiantamento. Em Duque de Caxias, as assembleias estão previstas para começar nesta segunda, 17, quando haverá mobilizações em todo o país para pressionar a Petrobrás a negociar o montante total da PLR 2012 e o regramento das PLRs futuras.
A proposta rejeitada pela categoria foi apresentada pela empresa no último dia 05, sem qualquer negociação com a FUP e seus sindicatos e representa uma redução de mais de 50% em relação à antecipação da PLR 2011. O que está em questionamento não é apenas a redução dos valores e sim a intervenção dos trabalhadores no processo de definição do montante provisionado e dos critérios de distribuição. Precisamos alterar o atual modelo imposto pela Petrobrás, que, ano após ano, provisiona os valores da PLR sem qualquer negociação com a categoria.
No último dia 12, a FUP voltou a se reunir com a empresa para buscar avanços na negociação do regramento das PLRs futuras. Os gestores continuam insistindo em metas e critérios que não foram aprovados pelos trabalhadores. Por isso a categoria rejeitou no início do ano o regramento proposto pela Petrobrás. Além de não avançar em relação aos últimos acordos de PLR, a empresa ainda piora o que já foi conquistado. Portanto, só com mobilização a categoria poderá garantir uma negociação que de fato avance no atendimento dos principais pontos da proposta de regramento que os trabalhadores aprovaram em 2008 e que, desde então, vem permeando as discussões da FUP com a Petrobrás.
Somente com mobilização poderemos garantir uma PLR, justa, democrática e negociada com transparência.