Brasil vive Estado de exceção contra as liberdades democráticas

Na manhã desta sexta-feira (04) a Policia Civil invadiu sem mandado judicial e de forma arbitrária a Escola Nacional Florestal Fernandes, em Guararema, São Paulo, atirando com balas letais em direção às pessoas que se encontravam na escola.  A Polícia Civil fez busca e apreensão em três unidades de formação do MST: Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A escola Florestal Fernandes é uma referência para o processo de formação da militância, reconhecida internacionalmente e existe há mais de 30 anos. O movimento não é uma quadrilha, com diz o governo usurpador de Michel Temer.

Os governos Lula e Dilma foram os que mais levaram distribuição de renda e inclusão social e nunca na história desse País as pessoas melhoraram de vida como nesse período. Portanto, o golpe contra a ex-presidenta foi contra o projeto democrático popular construído no Brasil. Não satisfeitos, estão implantando uma política econômica que gera desemprego e concentração de renda. Além disso, foi montada uma farsa midiática e jurídica, principalmente contra o ex-presidente Lula.

A ação desta manhã contra o MST, o maior movimento de luta pela reforma agrária e pela justiça social do Brasil, é mais um excesso que tenta coagir os movimentos populares e de esquerda. Tentam assim consolidar o golpe e direcionar o país ao Estado de exceção.

A CUT repudia veementemente essa arbitrariedade e convoca todos os movimentos populares, trabalhadores e trabalhadoras para participarem das manifestações e greves no próximo dia 11 contra o arbítrio, contra a PEC 241/55, Reforma da Previdência e a reforma do ensino médio proposto pelo governo ilegítimo de Temer.

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT 

 

VIA CUT