Basta de mortes e acidentes! FUP indica paralisação de 24 horas na quinta-feira

Somente em agosto, oito trabalhadores morreram na Petrobrás





 Imprensa da FUP

Mais uma vez, os petroleiros choram a morte de colegas mortos em acidentes de trabalho na Petrobrás. Tragédias anunciadas que poderiam ter sido evitadas, se a empresa ouvisse as representações sindicais, que há anos denunciam a insegurança crônica que coloca em risco diário os trabalhadores, principalmente os terceirizados. A FUP convoca novamente a categoria a se manifestar contra a política autoritária de SMS, que mata e mutila os petroleiros. O indicativo é de paralisação de 24 horas na próxima quinta-feira, 25, com participação de todos os trabalhadores, próprios e terceirizados.

Mortes na Bacia de Campos – Na sexta-feira, 19, um helicóptero da Senior Táxi Aéreo caiu no mar, na Bacia de Campos, matando os quatro trabalhadores que estavam a bordo: o piloto Rommel Oliveira Garcia; o copiloto, Lauro Pinto Haytzann; Ricardo Leal de Oliveira, auxiliar técnico de planejamento da Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, técnico de inspeção da Brasitest. 

Morte no Rio Grande do Norte – Também na sexta-feira, 19, um outro acidente matou mais um trabalhador que prestava serviços para a Petrobrás. O operador de máquinas Márcio José da Silva do Vale, 23 anos, solteiro, contratado pela CM Construções, foi esmagado por uma motoniveladora, no campo de produção terrestre de Estreito, no Rio Grande do Norte.

Terceirização de risco – Somente em agosto, oito trabalhadores morreram em acidentes de trabalho em unidades da empresa. Todos os trabalhadores eram prestadores de serviço. Desde o início do ano, já chegam a 11 as vítima de acidentes de trabalho na estatal. Todas as ocorrências envolvendo trabalhadores terceirizados. Um número alarmante que reflete a insegurança crônica no Sistema Petrobrás, fruto da ineficiência e autoritarismo de uma gestão de SMS que se preocupa muito mais com a produção e os lucros do que em zelar pela vida e saúde dos trabalhadores.