Bandidos atacam unidade da UO-BA, agridem e roubam trabalhadores e gerente corre pro mato

 

Sindipetro-BA

Na quarta(18/9), por volta 18h30, os trabalhadores próprios e contratados passaram por momentos de terror na Estação Socorro, localizada na estrada do Porto Ferrolho. Foram surpreendidos por quatro criminosos fortemente armados.

A quadrilha rendeu trabalhadores que operavam uma caldeira móvel próxima dos poços existentes no interior da estação. Ao ver a movimentação suspeita, o vigilante, que trabalha sozinho durante o dia e não tinha condições de enfrentar quatro criminosos armados, correu para o matagal no entorno da estação.

Para não ser alvo de bandido e deixar a família em luto, outros trabalhadores também fugiram; teve gente que na fuga e sob a mira de revólveres, chegou a torcer o pé, felizmente não levou tiro.

Vale registrar um fato tragicômico: o gerente Diego, do OP CAN, presenciou a bandidagem armada levar o pânico ao loca e também correu, sendo mais uma vitima da insegurança que virou rotina na  UO-BA, sob a direção do gerente Tuerte.

Após a fuga de alguns trabalhadores, a sessão de terror foi imposta pelos bandidos, que passaram a agredir física e psicologicamente os reféns. Houve coronhadas em um operador próprio e outro da Perbrás foi espancado, tendo dentes arrancados. Um trabalhador da CKL ficou com uma arma apontada na nuca e ameaçado de morte.

Durante muito tempo os meliantes perguntavam pelo vigilante e diziam que matariam todos se ele não aparecesse. Para aterrorizar ainda mais os trabalhadores, os criminosos realizaram disparos de arma de fogo no local. Os ladrões queriam a arma e o colete do vigilante e, semelhante ao que aconteceu na Estação Almeida, estavam dispostos a matar para conseguirem. Levaram armas, celulares, carteiras com dinheiro, deixando como vítimas 4 trabalhadores próprios, 1 da CKL, 3 da Perbrás e 2 da Exterran.

As condições de segurança da Estação Socorro, assim como de tantas outras da UO-BA, são deploráveis, sendo um crime por parte da gestão expor os trabalhadores desta forma. As cercas de arame farpado não oferecem segurança, a guarita é mal posicionada e há apenas um vigilante durante o dia e dois à noite. Também não há sistema de monitoramento eletrônico.

Esta é mais uma prova de que a irresponsável política de INsegurança implantada pelo gerente Tuerte (UO-BA) põe a vida dos trabalhadores na mira da bandidos. A insensibilidade e a desídia da gerência com a segurança beira à irresponsabilidade. Ao invés de tratar os problemas e reivindicações dos trabalhadores, este gerente se esquiva de dialogar com a direção do Sindipetro e inventa desculpas descabidas.

Mais uma vez a direção do Sindipetro repudia esta postura negligente da UO-BA, que adota visão única e exclusivamente economicista e põe em risco a vida e a integridade dos trabalhadores.