Sindicato dos Bancários do Rio realizou, na última quinta-feira, dia 7, um protesto contra as declarações consideradas racistas e homofóbicas do deputado federal Jair Bolsonaro…
Crédito: Seeb Rio de Janeiro
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou, na última quinta-feira, dia 7, um protesto contra as declarações consideradas racistas e homofóbicas do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) feitas durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, no dia 28 de março. O presidente do Sindicato, Almir Aguiar, disse que é inadmissível, em pleno século XXI, admitir qualquer forma de preconceito.
"Os negros derrotaram oficialmente a escravidão em 1888, mas continuam a luta por oportunidades iguais e contra o racismo. É inadmissível que um parlamentar, que deveria representar o povo, mantenha uma postura preconceituosa. Ele desrespeitou inclusive seus colegas negros de caserna", ressalta o sindicalista.
Almir disse também que os homossexuais são ainda um tabu nas Forças Armadas. "A opção sexual do indivíduo cabe única e exclusivamente a ele próprio. Todo mundo sabe que no Exército, como em qualquer setor da sociedade, há homossexuais. É preciso respeitá-los", afirma.
O diretor do Sindicato, Vinicius de Assumpção, acusou o parlamentar de ser uma "viúva da ditadura". Segundo o sindicalista, "ele foi eleito pelo voto democrático e esta democracia foi conquistada por muitos trabalhadores, estudantes e lideranças sindicais e políticas que foram presos, torturados, exilados e até deram suas vidas para derrotar a ditadura que ele tanto gosta de enaltecer. Agora que se tornou uma pessoa publica, ele usa o cargo para expressar todo o seu preconceito e racismo", destaca.
