Bancada dos trabalhadores discute Comissão Nacional Permanente do Benzeno em reunião no MTE

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CNQ/CUT

A CNPBz vem há tempos navegando em águas revoltas e, com certeza, não é por vontade ou culpa da bancada dos trabalhadores. Os diversos compromissos assumidos – quando da formalização do Acordo do Benzeno – determinavam uma série de ações, atribuições e procedimentos para que acontecesse de fato a prevenção da saúde dos trabalhadores expostos ao cancerígeno nos diversos ambientes de trabalho.
 
Na época, 1995, todos os segmentos que assinaram o Acordo estavam cientes de que o benzeno pode causar câncer e, por conseguinte, não tem limite de tolerância estabelecido na legislação do nosso País. De lá para cá, principalmente em meados dos anos 2000 até agora, estamos passando por situações conflituosas geradas pela bancada patronal que teima em desconsiderar o que assinou, parecendo padecer de um profundo arrependimento por ter reconhecido as exposições de seus trabalhadores na assinatura do acordo.
 
As significativas negativas de algumas grandes empresas, em desconsiderar o que acordaram, faz com que muitos trabalhadores adoeçam e até morram sem o devido reconhecimento e estabelecimento do nexo causal. Por tudo o que está acontecendo nessa importante comissão, e por conta de um documento extemporâneo dirigido ao Diretor de Segurança e Saúde do Trabalho (DSST) do MTE pela bancada patronal, que parece visar uma cisão, os trabalhadores, através de sua coordenação de bancada, se reuniram e solicitaram uma reunião em Brasília com o DSST.
 
Levamos nossas considerações sobre o que vem ocorrendo e reafirmamos nossa disposição em continuar dialogando dentro de parâmetros respeitosos em prol de ambientes de trabalho onde sejam aplicadas as boas práticas e se concretize o cumprimento do Acordo do Benzeno.
 
Leia abaixo, o relatório oficial da reunião:
 
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